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J-Dilla mudou minha vida (1974-2006) - III

J-Dilla e Madlib apresentando o projeto Jaylib, por Scott Dukes

J-Dilla e Madlib apresentando o projeto Jaylib, por Scott Dukes

8 histórias e uma influência

“O Jay Dee já era presente na minha vida, antes até de eu pensar exatamente em produzir minhas coisas ou de eu estar atento pra quem ela era”. Essa frase de Tiago Munhoz, mas conhecido simplesmente pelo seu sobrenome, seus trabalhos como MC (hoje no Contra Fluxo) e sua produção de beats, exemplifica bem o primeiro contato com Dilla. Não só ele, como várias outras pessoas curtiam suas produções, sem saber exatamente de quem eram. Isso aconteceu também com o produtor curitibano Nave. “Comecei ouvindo os sons do A Tribe (Called Quest) e do Busta (Rhymes), as músicas que eu mais gostava eram nos beats dele, e quando descobri fui saber mais sobre o trampo dele“, relembra.

Imagine a sensação de descobrir que a maioria dos sons que você mais curtia eram produzidos por uma mesma pessoa? Para o Dj Tamenpi serviu de incentivo para ir atrás de outros sons. “Quando fui ligando uma coisa a outra, vi que era ele que tinha produzido vários dos meus sons prediletos. Daí foi só pesquisa, peguei tudo que o cara fez e piro com grande parte desses sons”. Mas se um disc-jóquei gosta de um tipo de música, então aqueles que estão na pista saberão do que se trata. “Nos meus sets, com certeza uns cinco sons que o cara produziu você vai escutar!”

Esse contato com as produções do até então Jay Dee se mostrou tão poderoso, que mudou alguns caminhos. “O primeiro contato foi no segundo do Pharcyde, Labcabincalifornia. Eu já gostava do grupo, tinha o álbum de estréia, mas quando ouvi esse disco minha vida mudou, fiquei com uma fita K7 rolando no carro sem parar por mais de ano, juro!“, relembra nostálgico o MC Rodrigo Brandão, do Mamelo Sound System. O trabalho de produção desse álbum do Pharcyde acabou se mostrando importante para outras pessoas também.



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