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“Vejo o Sabotage como um elo entre a velha escola e esta nova escola”



Os fãs de rap mais saudosistas, os conservadores, aqueles que batem no peito e dizem “Eu só ouço rap de verdade”, têm passado mal de um anos pra cá. Pois o rap brasileiro está muito diferente daquele rap feito nos anos 90, aquele rap sisudo, pesado, conservador e machista, apesar de – na época – ser considerado libertário (e até era).
Ele era libertário da ponte pra cá, pois em alguns aspectos era conservador e tinha uma ser resistência. Resistência no sentido de não cantar pra playboy, de ter o olhar diferente para pessoas brancas no movimento, e o principal: não ir à TV, principalmente à Rede Globo. Poucos rappers naquele tempo fazia um rap mais “suave”, como Doctors Mcs, Ndee Naldinho, Thaide e mais alguns. (Falo dos que eu lembro e ouvia na época).
De 10 anos pra cá, muitos rappers brasileiros têm mostrado que o rap pode ir além de falar sobre o racismo, ir contra o sistema politico e a PM. Hoje em dia temos rap feminista, feito por mulheres que lutam contra o sexismo e toda opressão machista, temos rapper gays lutando contra a homofobia, temos rappers que reforçam sua ancestralidade e não tem vergonha de mostrar que é de religião de matriz africana. Temos também aqueles rappers que enxergam o rap simplesmente como música, e não só como uma arma de luta e, lógico, temos ainda o rap gangsta, estilo que bate pesado contra o sistema. Hoje o gangsta tem menos espaço, mas ele ainda tem grande impacto e influência no rap brasileiro.

LEIA O RESTO DO ARTIGO NO BOCADA FORTE

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