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Remake da série ‘Raízes’ estreia no History (BRASIL), nesta Segunda Feira ( 17/10)



RAÍZES - Exibição Especial de 17 a 20 de outubro às 22h40


TRAILER

RIO - Era janeiro de 1977 quando o produtor executivo David Lloyd Wolper levou para a TV a primeira versão de “Raízes”. A série, uma adaptação do livro “Raízes: A saga de uma família americana”, de Alex Haley, tratava da escravidão, e foi indicada a 37 prêmios Emmy — dos quais conquistou nove.
Quase 30 anos depois, a história ganha vida nova. Na próxima segunda, às 22h40m, o History lança o remake da superprodução, produzido por Mark Wolper, filho de David. Por telefone, ele conta que, durante muitos anos, hesitou em realizar a refilmagem por três razões:

— Primeiro, porque é um dos programas de maior sucesso de todos os tempos; depois porque é preciso ter coragem para mexer em questões políticas e sociais; e, por último, porque muitos dos remakes que vejo são decepcionantes — explica Mark, que conversou por telefone com um grupo de jornalistas da América Latina.
Linguagem contemporânea
Pai de três jovens, ele diz que, há três anos, resolveu mostrar para seu filho mais velho, hoje com 16, a versão original da atração. A reação do menino o fez pensar sobre o modo de transportar a história novamente para a tela.
— Eu o coloquei sentado no sofá e o obriguei a ver até o final. Ele disse que não se conectou, que não tinha rolado. No fim, disse: “Pai, eu entendo que é importante, mas não fala a minha língua” — relembra Wolper.
Por conta disso, diz o executivo, a versão atual foi concebida como um thriller, um suspense, num enredo de ação e aventura com nomes como Laurence Fishburne, Forest Whitaker, Anna Paquin e Anika Noni Rose, conhecida do público infantil pela voz da protagonista Tiana na animação “A princesa e o sapo”.
São oito episódios que fazem um retrato histórico da escravidão nos Estados Unidos pelos olhos do escritor Alex Haley (Fishburne) e seus antepassados. A saga começa com Kunta Kinte (Malachi Kirky), jovem capturado em sua terra natal, Gâmbia, e vendido como escravo, com o nome de Toby, para o fazendeiro John Waller (James Purefoy), na América colonial. Nutrindo um sonho de liberdade, ele passa seus ensinamentos aos descendentes, como Kizzy (Anika Noni Rose), a filha que tem com outra escrava, Belle (Emayatzy Corinealdi). Kizzy, por sua vez, dá à luz George, o único neto de Kunta Kinte.
— É uma visão pessoal e emocionante de uma família. E, com isso, todo mundo se conecta — aposta Wolper, explicando que manteve a espinha dorsal do original, mas acrescentou fatos históricos descobertos depois que a primeira versão da minissérie foi ao ar. — Por exemplo, a cidade de Juffure, onde Kunta nasceu, não é um pequeno vilarejo, mas um lugar com faculdades, colégios e igrejas. Há muito mais informações sobre a família dele.
Para o produtor, o tráfico negreiro e o trabalho forçado são questões que perseguem a civilização até hoje e precisam ser discutidas quantas vezes foram necessárias.
— Eu espero que, daqui a 30 anos, meu filho faça um nova versão, porque essa história tem que ser contada de novo e de novo e de novo — reforça ele, adiantando que já pensa numa produção sobre a escravidão na América do Sul.
Fonte: Jornal Extra

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