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Dj Raffa: A trajetória de um guerreiro


Cláudio Raffaello Serzedello Corrêa Santoro, mais conhecido como Dj Raffa, lançou, pela coleção Tramas Urbanas - editorial direcionado à cultura periférica - seu livro intitulado “A trajetória de um guerreiro”, o qual vínhamos divulgando aqui no Cultura há uns meses. Tive a honra e o prazer de receber das mãos do próprio Raffa o livro autografado, que tem 504 páginas e relata as alegrias e tristezas da vida do dj e sua vivência no hip hop.

Além de uma autobiografia, o livro retrata o início do movimento hip hop na Capital Federal e sua posterior evolução, e conta algumas curiosidades da cena local. Um paralelo com o movimento paulista também é traçado e algumas alfinetadas são dadas.

Raffa, hoje com 40 anos de idade, dedicou metade de sua vida ao universo do hip hop. Assim como todos – ou quase todos - que se encontram nesse meio, ele também foi alvo do preconceito, porém, de um tipo diferente dos que habitualmente vemos. Raffa era muito criticado por causa de sua herança genética, já que é filho do maestro Cláudio Santoro com a bailarina Gisele, sobrinho de um grande físico nuclear e vindo de uma família de classe média. Segundo o próprio Dj, o preconceito vinha de todos os lados. Da periferia, por não ser negro nem morar lá. Da classe média, por frequentar a periferia e namorar negras. O sobrenome também pesa em determinadas circunstâncias. “Ao mesmo tempo que o Santoro abre algumas portas, fecha outras”, afirma. No entanto, Raffa encontrou apoio e passou a se sentir mais à vontade nos lugares mais simples. Aos poucos foi conquistando respeito nas duas direções, devido ao seu talento em produzir e à capacidade de interagir e apoiar pessoas e projetos.


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