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“A pedra é mó b.o.” Rapper votuporanguense "Martis MC"finaliza produção de seu mais novo videoclipe


Martis MC, o diretor VRAS 77 e o assistente de direção, Marcos da Lua, contam como foram os bastidores da gravação que durou quatro dias. A droga se tornou um problema crônico da sociedade. No entanto, poucas autoridades se movem na intenção de combatê-la. Enquanto muitos fingem não ver o aumento no consumo de crack no Brasil inteiro, o votuporanguense Martis MC tenta mudar essa realidade.

Com 16 anos de carreira, o rapper quer fazer de suas letras uma ferramenta de auxílio e conscientização contra a dependência química. Com a ajuda do diretor VRAS 77 e do assistente de produção, Marcos da Lua, o músico terminou nesta semana a gravação do videoclipe “A pedra é mó b.o.”, que fala dos malefícios do crack.
“Nossa intenção é criar um material de apoio para propor um projeto junto à Secretaria da Saúde, visando promover debates a respeito das drogas em escolas e instituições de recuperação de menores infratores. Este clipe tem cenas impactantes da realidade, da história de um mano que, como muitos, não têm o final feliz como nas novelas, e morrem vítima do crack. O vídeo dirigido pelo renomado diretor VRAS 77, que hoje é uma grande referência nacional, começou a ser gravado em São Paulo e terminou aqui em Votuporanga”, conta Martis.
Para ele, a mídia é uma das principais culpadas pela projeção do crack no Brasil. “A cracolândia é mundialmente conhecida em decorrência de toda a divulgação que sofreu. 90% dos usuários que lá estão são de outras localidades. Conhecemos pessoas que tinham a vida tranquila e, de repente, por curiosidade, se tornaram dependentes”, lamenta, emendando que o crack criou uma nova geração de seres humanos: “os nóias”. “Existem dois tipos de droga: aquelas que o governo te permite usar (como o álcool e o cigarro) e aquelas que ele proíbe”.
Segundo VRAS 77 — que já fez clipes de artistas como DJ Alpiste, Ao Cubo, Inquérito, Shekinah Rap, Afro X, e outros — os usuários ficam aborrecidos quando a mídia os taxa de “zumbis”. “Eles se chateiam porque os colocam como monstros da sociedade. E não é assim. O crack é um problema de saúde pública. Não é estritamente do rico, nem do pobre. Todos precisam se unir para combatê-lo. Moro na Brasilândia e faço trabalho social. Vejo a mulecadinha, de 10, 11 anos, já entrando nesse mundo. E um viciado causa problemas para uma nação inteira. De todas as drogas, o crack é a que tem efeito mais destruidor”.
O renomado diretor colhe atualmente os frutos pelo seu mais recente clipe, que abordou os efeitos do álcool no trânsito. O trabalho foi indicado pela Secretaria da Saúde e é veiculado em palestras, ONGs, congressos e saraus. “Pra se ter uma ideia do poder do audiovisual, esse videoclipe está com mais de 25 mil exibições só na minha conta do youtube [VRAS 77]. Esse é o nosso diferencial dentro do rap, que é uma cultura marginalizada. Abordamos mais o lado social e enxergamos o audiovisual como uma ferramenta de transformação para fazer o indivíduo refletir, pensar e mudar suas atitudes”.
O clipe da música “A pedra é mó b.o.” foi todo elaborado em conjunto, desde a elaboração até a finalização do roteiro.

História
Morador da cidade de Votuporanga, Martis Alem Santos Souza ou “Martis Mc” também é conhecido como “Nezão”, apelido que ganhou após a sua conversão. Sua trajetória de vida teve uma mudança drástica, em 1999, quando se converteu. Envolvido com rap secular, ele já havia passado por alguns grupos como: Sistema Zona Norte, Força Moral, e após a sua conversão juntamente com Marcelo Biork, formaram o grupo Shekinah Rap, o qual tem se despontado no cenário do rap brasileiro, depois foi agregando alguns parceiros, sendo eles, Fausto, Fábio (Japonês), Poçam, Japão e DJ Morgado.
Em 2005, o grupo lançou o seu primeiro CD com o título “Mais que poesia”, já com alguns integrantes a menos no grupo. Com esse CD tiveram a oportunidade de conhecer vários estados do Brasil e tocar do lado de grupos como Facção e outros. Em 2009, Martis Mc inicia sua carreira solo, dando início à produção de seu álbum “+ Uma Chance”. Em suas letras, ele procura unir a linguagem das ruas com a palavra de Deus não só para apontar os erros e os problemas que são gritantes, mas também mostrar a solução.
O álbum “+Uma Chance” contou com a parceria de Pop Black, Lito Atalaia, Tate (Eclesiastes), Stein (Anistia), Rei (Cirurgia), Poçam, Miss Daisy, Bruna Dias, Cristina, Anderson (Tuty), Andréia e Pastor Dú. A produção ficou por conta de Branco (Estúdio Novo Sangue), Rafael Bianchini (Candelabro) e Fábio Macari.
Martis Mc também está escrevendo um livro que receberá título: “Se o Senhor me tirar dessa, eu mudo de vida” onde relata seu próprio testemunho. No site músico, ouça e baixe as músicas deste CD e saiba mais sobre a história do rapper votuporanguense.

Contatos
Msn/Email: martis.mc@hotmail.com
Fone: (17) 9132-8046
www.martismc.com
www.twitter.com/martismc
www.myspace.com/martismc


E-Mail Responsável: redacao@diariodevotuporanga.com.br

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