Header Ads Widget

Don't Rush | Conheça Young T & Bugsey, a dupla que embala os desafios de beleza preta nas redes sociais


Com certeza você já ouviu a música “Don’t Rush” nesses vídeos onde mulheres pretas e alguns homens pretos fazem um antes e depois de ser maquiar e arrumar pra um rolê. 

Esse desafio rodou e está rodando o mundo literalmente! 

Mas você conhece e sabe quem canta? Não? Então venha conosco e conheça a dupla Young T e Bugsey

A dupla sempre esteve envolvida com o rap, mas eles tiveram sua principal oportunidade em 2013 (ainda adolescentes) quando fizeram parte de um projeto social (na área St. Ann) voltado a música e a juventude criado pelo príncipe Harry, logo em seguida assinaram contrato com a Sony Music. 

Young T (Rashard Tucker) é filho de pais jamaicanos e Bugsey (Doyin Julius) de pais nigerianos, mas nasceram na Inglaterra e são da cidade de Nottingham, a famosa cidade turística reconhecida como o lar de Robbin Hood, um lugar muito visitado que guarda relação com o "príncipe dos ladrões" é a Sherwood Forest, ao norte da cidade, onde o saqueador viveu escondido fora da lei. 

A dupla conquistou experiência no rap estando sempre nas ruas, e a vida não é fácil na área onde a dupla nasceu e cresceu. Desde jovens sendo inspirados por 50 cent, Lil Wayne, Jay-z e outros, eles passavam o horário do intervalo na escola fazendo freestyle e entretendo seus amigos e desde então eles decidiram que seriam rappers reconhecidos 

A talentosa dupla afro-britânica morou numa área um pouco difícil da cidade e nada famosa por criar artistas famosos. Tornando o difcil sonho de infância uma realidade, Young T e Bugsey emergiram para se tornar um dos novos rappers da cena underground britânica, com seu som de estreia “Glistenin”. 


“Mais pessoas parecem nos respeitar e admirar agora, mesmo quando estamos em Londres, ainda somos reconhecidos, a fama que experimentamos nos deixou mais determinados a ficar maiores e mais bem-sucedidos" 

A dupla ficou famosa muito cedo, com 19 anos eles já eram contratados pelo Sony, mesmo com vários sons lançados, Glistenin por um tempinho foi seu carro chefe, que o fizeram serem reconhecidos em todo o Reino Unido, e isso gerou desafios e obstáculos. 


Construir seu sonho nunca é um processo fácil, mas construí-lo em quanto jovem, onde você ainda tem outras prioridades, como a educação, é cada vez mais difícil. 

Em entrevista ao site Won a dupla, Young T afirmou: 

"Eu acho que o maior desafio é o tempo, não apenas na nossa carreira musical, mas também na vida, aprendendo a gerenciar melhor o tempo e a trabalhar com o tempo.
Nunca sentimos vontade de desistir, porque nosso trabalho é algo que amamos, por isso desistir nem vem à mente".

Ambos foram criados por suas respectivas mães, eles sempre acreditaram que "acrescentaria algo na vida", algo que suas mães constantemente os lembravam enquanto cresciam cercados pela presença da cultura de gangues em Nottingham. 
'Nossos maiores desafios em nossas vidas pessoais são os mesmos da maioria das outras crianças dos mesmos tipos de comunidade de onde somos, somos pobres, não temos muitas oportunidades e observamos nossas mães lutando para manter o controle de todas as contas, coisas como se fosse o mais difícil"
Suas mães demonstram constantemente amor e carinho por eles, levando-os a trabalhar mais, a fim de apoiar financeiramente pessoas tão importantes em suas vidas. 
“Sempre acreditamos que seria algo da vida, nunca pensamos em terminar como outra estatística, sempre soubemos que nos tornaríamos 'alguém' um dia." 


Vamos dar um salto no tempo e vir para 2020 

Em 2020 a dupla afro-britânica lança seu álbum de estreia na cena do Reino Unido - Plead the 5th. (álbum que tem o mega sucesso “Don’t Rush”) 

Em Plead the 5th, a dupla mais do que nunca mostra que seu rap é muito versátil e popular, sem se preocupar com rótulos. Em seu primeiro álbum, a dupla mistura Afrobeats, Grime, Trap, Dancehall, R&B e Rap estadunidense, conversando com a indústria globalizada da música e streaming centrado nas playlists que cada vez menos tem fronteiras. 

A jornalista Rachel Aroesti, do The Guardian escreveu em seu artigo que apesar do apoio precoce do lendário Stormzy, a dupla tem que agradecer ao J Hus por seu sucesso; a síntese revolucionaria do pop londrino da diáspora africana e do rap “gelado” do Reino Unido preparou o caminho para um som como o deles. 

“Os jovens T & Bugsey adotam seu modo e ampliam seu potencial de agradar a multidão, concentrando seus sons com refrões bem marcantes, para ser tocado nos clubes de músicas projetados para flutuar em uma grande noite fora” disse Rachel.

Ouça o álbum:


#DontRushChallenge 

É muito comum em pagina africanas do Instagram ter esses desafios. A um bom tempo nós acompanhamos paginas como: @Afroplugs, @Nigerianmusic e @Nweworldwide que são perfis que geralmente fazem publicações com danças e em sua maioria são de pessoas do continente mãe. 

Os primeiros desafios que nós vimos foi da dupla nigeriana BM com o som “Bi Landa Landa”, “Rosalina (Break Your Back) e com o cabo-verdiano Assi com o som “Gwara Não Para” ano passado. (Mas eram de dança, nada haver com beleza)

Alguns sons também tem tido destaque por conta desses desafios, porem o som “Don’t Rush” ultrapassou as fronteiros da língua e o desafio é feito em todos os continentes, menos na Antártida, claro. Obvio que o Brasil não ficou de fora, varias pretas e pretos maravilhosos (olha o pleonasmo) fizeram suas versões de #DontRushChallenge. Desde famosos à paginas pretas e pessoas “comuns” tem feitos esses desafios. 

O clipe oficial de “Don’t Rush” foi lançado em janeiro é o single chefe do álbum de estreia da dupla. O single/clipe que conta com a participação do rapper londrino Headie One, por incrível que pareça é tem um pouco mais de 8 milhões de views no Youtube, já no Spotify a dupla já acumula mais de 26 milhões de views. 

Porém, esses numero são bem pequenos, pois há milhares de reproduções com danças e coreografias no Youtube, Instagram, Facebook e Twitter. O alcance dessa dupla é quase impossível de calcular. 

Fique com o clipe:


____________________________________________

Para construir este artigo usamos como fonte: The Guardian, WON e a BBC.

As fotos tirados de uma busca Google e não tinha o nome fotografo, por isso está como divulgação.

Postar um comentário

1 Comentários

  1. Amei a matéria! Mas fiquei com um pouco de dúvidas em relação sobre a interpretação desse hit maravilhoso, sobre o que se tratava, sabe??

    ResponderExcluir