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Fogo no Baile | Indy Naise em parceria com D'Ogum celebra o dia do sexo

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No dia 6 de setembro, dia do sexo, ao meio dia, a cantora   Indy   em parceria com o rapper   D’Ogum , lança o clipe   “Fogo no Baile”.  A música dialoga com a data em questão (06/09), assunto que muitas vezes é visto como um tabu em nossa sociedade fortemente influenciada pelos dogmas cristãos.  O som foi produzido pelo  VIBOX , a produção audiovisual da do clipe tem a intenção de retratar de forma detalhada e intimista, a afetividade entre duas pessoas pretas, desmistificando estereótipos e acentuando a possibilidade de uma relação amorosa entre ambas. O video clipe conta com a direção de  Luiz Becherini e Vitor Manon .  Indy  vem consolidando seu trabalho no mercado da MPB, por inovar sua música com afro brasilidade, hip hop, eletrônico e outros. Lançou em dezembro do ano passado o disco  "É Questão de Cor"  que conta com participação do  Rincon Sapiência,  Yasmin Olí e Camila Trindade .  A artista está com algumas propostas musicais no gênero R&B e flertando

Carranca | Juliana Sete lança seu EP solo

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No último domingo (18 de agosto), a mc paulistana   Juliana Sete   lançou o EP  'Carranca' , seu primeiro trampo solo.  O EP que conta com cinco faixas e participação da  Rubia RPW e Jahmal . As produções ficaram por conta do  Vibox, Dj Neew e Rasec.  Na faixa  "Numero Sagrado",  que abre o EP, Juliana brinca com a mística do número sete, no qual é seu vulgo e sobrenome.  Foto: Joakim Santos   Eu sou a Sete Sete espadas, sete espíritos, a n’aguas. Sete matas, sete chacras, sete mantras, sete casas. Sete linhas, sete vidas, sete caminhos em filas. Sete Sagrado, Profano, Poderoso, Insano. Quadrado, triangulo, língua dos santos. Mística, Rítmica, Sete maravilhas. Na  faixa "Cão", que é a segunda, Sete mostra toda sua sensualidade em forma de rimas, sem dúvida esse som tem que entrar pra sua playlist de sexo.  A terceira faixa é a que leva o nome do EP,  "Carranca" . Carranca é um tipo de artesanato de um rosto

CHIKA | Empoderamento através do rap, treta com Kanye West e campanha para Calvin Klein

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Com o apoio de Erykah Badu, Sean “Diddy” Combs e Jada Pinkett Smith, a  jovem Mc do Alabama  Chika Oranika , mais conhecida como Chika , ficou famosa no ano passado por ter brigado na internet com ninguém menos que Kanye West , depois que o cantor usou um boné ligado à campanha de Donald Trump.  Além de brigar com Kanye, Chika largou um freestyle contra o rapper em cima da batida de "Jesus Walks", um dos primeiros sucessos do Kanye. A jovem promessa é uma das novas vozes do feminismo dentro do rap. Tanto que fez uma campanha para o #MyCalvins da Calvin Klein.  Tradução livre: "Uma carta (rimada) para o Kanye West em seu próprio beat" A mc vem se destacando por seus bons sons e ideias. Chika foi escolhida pela apresentadora Lena Waithe para soltar uma música inédita com uma mensagem muito poderosa e escreveu o som 'Richey v. Alabama'.  "Eu escrevi uma música e ela é intitulada 'Richey v. Alabama' ... todos nós sabemos

Código de Vestimenta: A NBA foi racista?

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Desde que eu me entendo por gente eu ouço rap, e na minha cabeça a cultura Hip Hop e o Basquete andavam juntos, não que eu jogue (queria ter este dom), mas eu sempre vinculei, porque sempre vi rappers com camisas de basquete, tênis  Air Jordan  ou  And1  e jogadores de basquete vestido como rappers. Quando eu conheci o StreetBall (Globetrotters e And1) este vinculo ficou muito mais forte em minha cabeça. E outra fita, eu cresci jogando  NBA Hang Time , “cusão”. Este jogo é muito Hip Hop!! (Saudades, inclusive). O vinculo do rap/hip hop com o basquete, se deve ao fato de a maioria dos jogadores das ligas profissionais ou amadoras virem dos guetos estadunidenses. Assim como no Brasil toda quebrada tem uma quadra ou campo de futebol, nos guetos do Estados Unidos tem quadras de basquete. O basquete assim como o futebol é o mais popular e prático de se praticar, afinal, bastar ter pessoas e uma bola para jogar. A ascensão dos negros no basquete foi praticamente no mesmo período em qu

Jordan Peele transformou um clássico do rap do anos 90 em tema do filme "Nós"

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Em 21 de março lançou no Brasil o filme Nós (US) , filme dirigido pelo diretor e humorista Jordan Peele, o mesmo diretor de “Corra!” (Get Out!)  e direção musical de Michael Abels.  “Nós” é um filme de terror/suspense que se baseia na vida de uma comum família negra estadunidense.  Adelaide (Lupita Nyong'o) e Gabe (Winston Duke) levam seus filhos: Zora (Shahadi Wright Joseph) e Jason (Evan Alex)  para passar um fim de semana em sua casa de praia para relaxar, assim como em outros anos. Eles começam a aproveitar o ensolarado e clima praiano do local, mas a chegada de um grupo misterioso muda tudo e família se torna refém de seres com aparências iguais às suas. É bem aterrorizante!!!  A trama vai se desenvolvendo em torno da personagem principal Adelaide. Relaxe que não vou dar nenhum spoiler sobre o filme. Vamos falar sobre o tema musical do filme.  Quem assistiu o trailer ficou pensando que o som do “I got 5 on it” do Luniz , seria só algo promocional do pr

Após um hiato de 6 anos, o Rap Hour Podcast está de volta.

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Passados seis anos do fim da primeira temporada, após algumas tentativas mal sucedidas, eis que o RAP Hour está de volta! Inicialmente com número reduzido de integrantes (apenas dois: Bob Raplv e X'Guil na ancoragem), o programa seguirá seu formato original de edições semanais com uma hora de duração, sendo publicadas no YouTube e nas principais plataformas digitais, agora muito mais dinâmico com notícias da atualidade e quadros fixos tratando sobre filmes, livros, memes e claro, o RAP nosso de cada dia. Além disso, todas as notícias abordadas no programa serão disponibilizadas em seus textos originais nas redes sociais do RAP Hour. X'Guil Aproveitando a volta do programa de podcast, Rap Hour, trocamos uma breve ideia com o Bob, integrante do programa e do RapLongavida/Bocada Forte Bob Porque demoraram 6 anos para voltar com o podcast #Raphour?  R: Mano, quando começamos à 6 anos atrás, era diferente, eu (bob) vinha com uma referência de rádio

Anos 90, quebrada e a influência do Sabotage na cena atual

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Texto originalmente escrito em 2016. Os fãs de rap mais saudosistas, os conservadores, aqueles que batem no peito e dizem: “Eu só ouço rap de verdade”, têm passado mal de uns anos pra cá. Pois o rap brasileiro está muito diferente daquele rap feito nos anos 90, aquele rap sisudo, pesado, conservador e machista, apesar de na época – ser considerado libertário (e até era).  Ele era libertário da ponte pra cá, pois em alguns aspectos era conservador e tinha uma certa resistência. Resistência no sentido de não cantar pra playboy, de ter o olhar diferente para pessoas brancas no movimento, e o principal: não ir à TV, principalmente à Rede Globo. Poucos rappers naquele tempo faziam um rap mais “suave”, como Doctors Mcs, Ndee Naldinho, Thaide e mais alguns. (Falo dos que eu lembro e ouvia na época).  De 13 anos pra cá, muitos rappers brasileiros têm mostrado que o rap pode ir além de falar sobre o racismo, ir contra o sistema político e a PM. Hoje em dia temos rap