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Resistência e Autocuidado é tema principal em Arbocaura, novo álbum da Priscilla Fenics

Após 8 anos de 'Só a Gente Sabe', a artista gaúcha lança novo álbum em reflexão ao projeto político nacional 

Atuando no rap desde 2005, Priscila Fenics lança seu primeiro álbum “Só a Gente Sabe” em 2013. A Priscila quando se trata música é bem diversificada, Soul, Reggae e agora o Trap marcam presença no repertoria da artista que já se apresentou por diversas cidades, com passagens por eventos como Feira Preta, Virada Cultural, Bienal de São Paulo, Fórum Social Mundial e Latinidades.

Arbocaura, tem como principal tema o projeto político do país, pautado no racismo, sexismo, nas territorialidades e na desestabilidade social e cultural. Com 11 faixas, o álbum possue uma narrativa em sequência, com criticas à legitimação de políticas racistas até a necessidade de autocuidado em tempos de pandemia, evidenciando criticas e reflexões sobre a responsabilidade artística.. 

"A ideia é surpreender com os beats, mas também criar conexões e sentidos diversos diante das narrativas”, diz Priscilla Fenics. 

O país enfrenta uma de suas maiores crises sanitárias, sociais e democráticas. Mais de 470 mil mortes por covid-19, até início de junho de 2021, aumento de casos de violência contra mulheres (uma em cada quatro segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública – Estadão, 07/06/2021), ações contra a liberdade de imprensa e de posicionamento político, e um aumento no abismo entre a riqueza e pobreza. 

“E ainda assim, pessoas diretamente atingidas apoiam esse projeto político, reproduzindo muitos pensamentos e ações que só nos prejudicam. Também é parte da nossa responsabilidade. É sobre refletir para transformar. Primeiro a si, depois o mundo. Precisamos nos unir mais”, diz Priscilla Fenics. 

O disco tem participação especial da cantora Vanessa Jackson (Sou + Eu), das poetas Ryane Leão (Brilha e Queima) e Suh Menezes (Meia Quatro), ambas faixas já disponíveis em lyricvideo, da assessora e pesquisadora Nerie Bento (Avisa Lá) e da cantora e rapper Brisa Flow (Marginal). As músicas foram gravadas, mixadas e masterizadas, no estúdio digital do Duck Jam, na zona noroeste de São Paulo. Quem assina a direção e produção musical é o BeiLLi, que já fez parte do grupo de rap Apocalipse 16. A capa do disco é da artista visual Soberana Ziza. 

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