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TRAMA LANÇA MAIS UM PACOTE DA DEATH ROW!!!

TRAMA LANÇA MAIS UM PACOTE DA DEATH ROW



Seminal gravadora de gangsta rap sediada em Los Angeles, a Death Row começou como uma sociedade entre o maestro do gueto Dr. Dre e o casca-grossa Suge Knight, conhecido por reger o business com mão de ferro. Mais que um elenco, aquilo era quase uma gangue. Além dos já citados, o finado e cultuado Tupac Shakur, vulgo 2Pac, e Snoop Dogg compunham a linha de frente do já lendário Corredor da Morte. Até a hora em que o Doutor resolveu que aquilo era bandidagem demais até pra alguém nascido e criado em Compton, o bairro mais sujeira de Los Angeles. Tal fator, somado à morte de Shakur e uma sequencial debandada do Cachorrão pras bandas do sul, na segunda metade da década de noventa, derrubaram o império de Suge, que acabou em cana por negócios escusos.

Mas nada disso apaga a marca deixada por esse bando de mafiosos do funk, tanto na linha evolutiva do rap quanto na história da Grande Música Negra. Ao longo desse pacote, doses cavalares de balanço bandido, destilada pelos mestres do assunto, cujo ícone máximo é, sem dúvida, Snoop Dogg. Sua presença paira por todo o catálogo do selo, como comprovam esses cinco lançamentos. Se liga:


Murder Was The Case (Original Soundtrack): Lançado em 1994, no auge da dualidade sucesso/polêmica na carreira do cão nascido Calvin Brodus, esse álbum é um típico caso de picaretagem positiva: trata-se de uma trilha sonora, composta por material novo dele e da banca que o cercava, pra um curta que simulava a morte de Snoop, que na época estava sendo acusado de assassinato – acusação da qual foi, posteriormente, considerado inocente. Além do remix matador (com o perdão do trocadilho) da faixa que dá nome ao disco e ao tal curta, destaque pra “Natural Born Killaz”, clássico reencontro de Dre com Ice Cube, ex-parceiro nos tempos do grupo NWA (monolito máximo do gangsta original).



Dogg Food (Tha Dogg Pound): Datado de 1995 – uma década atrás! – esse é provavelmente o último disco da fase de ouro da gravadora. Composto pelo rapper e produtor Dat Nigga Daz + o parceiro de microfone Kurrupt, Tha Dogg Pound era a banca de parceiros oficiais do famigerado Doggy Dogg. Prova disso é a presença do próprio, lançando o vocal anasalado que é sua marca registrada, em dois terços do playlist. Além de Daz, que assina a maioria das faixas, Dj Pooh e Soopafly, outras figuras-chave daquela cena, contribuem com batidas de primeira, num álbum inteiramente mixado pelo todo-podeoroso Dr. Dre.



Dead Man Walkin (Snoop Dogg): Outro caso de mutretas da indústria musical que acabam virando deleite dos fãs. Lançado em 2000, quando Snoop já tinha trocado a Death Row pela No Limit, de Master P., há tempos, esse disco compila material gravado durante o período em que ele estava sob a tutela de Suge Knight (Dogg inclusive cita o selo em várias faixas), mas até então inédito por alguma razão. Numa clara afronta pela suposta traição do artista com o empresário, leva o título de “Cadáver Caminhante” e conta com uma foto extraída do clipe de “Murder Was The Case”, na qual o Cãozinho do Rap aparece deitado num caixão.


Too Gangsta For Radio (Coletânea): Espécie de canto do cisne da Death Row esse é, sintomaticamente, o único título do pacote que não conta com participações de Snoop. Mas vários de seus parceiros marcam presença, como Tupac (em duas faixas), Above The Law, Scarface (integrante dos Getto Boys) e Treach - do Naughty By Nature. Além deles, rappers que ficariam mais famosos na fase seguinte, tipo a banca Ruff Ryders (liderada por DMX) e Ja Rule.



Tha Dogg: The Best of The Works of Snoop Doggy Dogg: Fechando com chave de ouro, essa compilação faz jus ao nome e avisa na capa: contém participações de Dr. Dre, Warren G, Nate Dogg, Tha Dogg Pound e 2Pac. Trocando em miúdos, isso é o resumo da opera. Pérolas do g-funk, extraídas principalmente da estréia “Doggystyle” (“Who Am I (What’s My Name?)”, “Tha Shiznit”, “Gin & Juice”, “Lodi Dodi”, “GZ And Hustlas”) e do seguinte, “Tha Doggfather” (“Snoop’s Upside Ya Head”, “Up Jump Tha Boogie”, e “Snoop Bounce”).

FONTE:>>>http://www.rapnacional.com.br/

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