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Duck Jam: a química - Pré-retorno

Na próxima terça-feira, dia 3 de março, o leitor vai conferir uma entrevista exclusiva com o grupo Duck Jam (na foto com DJ Cortecertu). Nela, os integrantes de um dos grupos pioneiros do Rap Nacional falam sobre o cenário do Hip-Hop, música, política e sobre o seu retorno na cena.

"Pensamos em voltar. No final dos anos 90, tínhamos um CD praticamente cheio e o grupo estava com uma formação reduzida, mas resolvemos parar. O Neno estava meio injuriado com a cena, em determinado momento da produção, ele nos disse que pra ele não daria mais. Mesmo assim, a gente fez um trampo, os integrantes eram DJ Pato, Nidas e o Nego Jam. Fizemos um trampo independente, no entanto acabou não dando certo.

Foram vários os motivos que nos fizeram desanimar, a mesmice da cena, a falta de criatividade e um mesmo estilo dominando a produção do Rap em São Paulo. Isso tudo aconteceu entre 2000 e 2001, quando a gente lançou “Colarinho Branco – Versão 2000”, um remix de um grande sucesso do grupo.

Foi uma época conturbada, nós dividíamos o tempo entre o trabalho e a música. A cena nos incomodava, o grupo fez um trabalho de qualidade, com uma proposta diferente, mas não houve abertura. A tecnologia proporcionou a entrada de muita coisa ruim no cenário Rap, ficou muito fácil fazer música, no entanto, faltou qualidade.

Com o passar do tempo O DJ Pato e o Nego Jam montaram uma banda chamada "D. Jam" e tocaram em alguns picos de São Paulo, sempre misturando Rap. Numa dessas apresentações, Neno foi convidado para cantar “Coisas de Brasil”, outro hit nosso, creio que isso reacendeu a chama do Duck Jam.

O que nos fez voltar foi o amor pelo música. Em 2004, entre as idas e voltas do MC Neno, produzimos um CD chamado “Revolução Social Silenciosa”, que não foi lançado, poucas pessoas conhecem, o DJ Hum e o Rappin’ Hood estão entre as que ouviram esse trabalho..."

Não percam, no dia 3 de marçoNo Site BocadaForte, a íntegra da entrevista com Duck Jam.

Acesse o Myspace oficial do grupo


BocadaForte

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