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BOSS AC, UM DOS MELHORES


Herdando a paixão pela música de sua mãe, Ana Firmino, um dos grandes talentos do canto cabo-verdiano, Boss AC cedo revelou o seu invulgar talento. O primeiro registo discográfico remonta ao ano de 1994, com a sua participação em
Rapública, compilação que reunia a nata dos então rappers nacionais e que revelou nomes como Black Company, Zona Dread ou Líderes da Nova Mensagem. De todos estes é, ainda hoje, dos poucos que continuam a assinar sucessos no rap nacional.



O álbum de estreia, Mandachuva, de 1998, gravado nos Estados Unidos, com a ajuda de Troy Hightower, um dos mais requisitados misturadores de Hip Hop dos EUA, revelou uma maturidade rara e prenunciou o redefinir de novos caminhos na música de AC. Nos anos que se seguiram viveu experiências diversas – produziu, promoveu espectáculos e edições discográficas, compôs música para televisão (“Masterplan” e “Último Beijo”) e cinema (“Zona J” e “Lena”) e teve ainda tempo para participar em trabalhos de alguns dos maiores vultos da música nacional – como Xutos & Pontapés ou Santos e Pecadores, entre outros.


O seu segundo álbum de originais, de 2002, Rimar Contra a Maré – inteiramente gravado, produzido e misturado pelo próprio autor – foi um disco porventura mais autobiográfico e introspectivo, revelando uma faceta mais adulta do artista que se aventurou definitivamente na fusão com músicas luso-africanas de raiz mais tradicional. O sucesso firmava-se lenta e inexoravelmente.

O sucesso de “Rimar Contra a Maré” ultrapassou as fronteiras, reflectindo-se, por exemplo, na nomeação do vídeoclip de “Dinero”, para os African Video Awards, na categoria “Melhores Efeitos Especiais, no consagrado canal sul-africano “Channel0”, uma espécie de MTV africana. Incansável na busca de novos desafios à sua capacidade criativa, Boss AC continua a embarcar em mais algumas surpreendentes aventuras, nomeadamente reforçando o seu papel de produtor.




E de aventura em aventura, chega 2005,
Ritmo, Amor e Palavras e a consolidação de um sucesso anunciado. Se 2005 foi o ano em que Portugal se abriu para o Hip Hop, confirmando-o enquanto nova orientação cultural das gerações emergentes, foi também o ano de Boss AC. A materialização do sucesso começou com a edição de “Ritmo, Amor e Palavras”, o terceiro registo de originais, um disco que se assume como uma poderosa declaração de amor, feita de ritmos e palavras e que reúne uma impressionante galeria de colaboradores dos mais diversos quadrantes, onde se destacam figuras como Pos (Plugwon) dos americanos De La Soul, Da Weasel, Sam The Kid e Pedro Aires Magalhães, entre muitos outros.

A edição viria a saldar-se num estrondoso sucesso comercial. Em Agosto “R.A.P.” já era Disco de Ouro e em Outubro atingiu a notável marca de Disco de Platina, tendo vendido mais de 30.000 unidades até perto do final do ano. Dentro do género do Hip-Hop é, neste momento, um dos três discos mais vendidos de sempre em Portugal! O single de estreia, “Hip-Hop (Sou eu e és tu)”, ascendeu rapidamente aos primeiros lugares nos Tops, liderando as preferências em media como MTV Portugal, Cidade FM, e Antena 3, entre outros. Integrou, ainda, a banda sonora dos programas de TV com maior audiência nacional e entrou em múltiplas colectâneas editadas durante 2005.


Merecedor de uma crescente aceitação e exposição mediática, Boss AC passou à estrada, passando por alguns dos principais palcos e festivais nacionais, culminando no dia 1 de Outubro com a abertura perante um Pavilhão Atlântico esgotado para um dos maiores nomes do Hip-Hop internacional: 50 Cent. Este partia desmesuradamente em vantagem, mas a crítica foi unânime: Boss AC foi a estrela da noite!


Como corolário lógico de um ano de afirmação a todos os níveis, em Setembro de 2005 surgiu a nomeação para os prémios da MTV European Music Awards, na categoria de Best Portuguese Act. Mais do que um prémio simbólico, esta nomeação foi o natural reconhecimento por parte da comunidade musical portuguesa, por uma carreira ponderada, marcada pelo equilíbrio e, sobretudo, por um grande talento.


Em 2007, a convite da Universal Music Portugal, participou no disco de um dos maiores Rappers Norte-Americanos: Akon. Na edição portuguesa do disco “Konvicted”, o tema “I Wanna Love You”, que na versão original contava com a participação de Snoop Dogg, contou com a participação de Boss AC, que para o efeito escreveu e interpretou um nova letra. Tal como nos Estados Unidos, “I Wanna Love You” foi um dos primeiros singles extraídos do disco e teve enorme aceitação por parte do público e muito air play. No final de 2007 AC entrou em estúdio e começou a compor em linhas gerais, aquele que seria o seu quarto disco de originais. No início de 2008, numa campanha de promoção da Vodafone, já era possível ouvir o novo tema “Levanta-te” que viria a fazer parte desse mesmo disco.



Em Outubro de 2008, deslocou-se, como das últimas vezes, aos Estados Unidos onde, na companhia de Troy Hightower, misturou e masterizou o disco
Preto no Branco. No final de 2008 foi possível ouvir nas rádios o tema “Alguém me ouviu (Mantém-te firme)”. Incluído no disco “Preto no Branco” esta música, que contou com a participação de Mariza, foi o single do disco “UPA – Unidos Para Ajudar”. Um disco de duetos originais de artistas portugueses e que serviu para uma campanha de acção social.Preto no Branco é também especial porque marca 15 anos desde o primeiro registo gravado pelo rapper no álbum Rapública. O álbum conta participações especiais de Olavo Bilac, Valete e TC.

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By Blog Curto Circuito

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