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Z'África Brasil faz show de graça em São Paulo



Z’África Brasil faz show gratuito nessa quinta, dia 21, para comemorar 20 anos de carreira no CEU Campo Limpo em SP Galeria de fotos (crédito de Christian Braga): 

https://www.flickr.com/photos/foradoeixo/sets/72157649329572634/

Z’África Brasil, grupo de rap que se destaca na cena do hip-hop brasileiro, comemora os 20 anos de carreira em 2015 com show gratuito nessa quinta-feira, dia 21 de maio, às 19h30, no CEU Campo Limpo. O quarteto dos MCs Gaspar, Pitchô, Funk Buia e DJ Tano vai apresentar um pot pourri, com os principais sucessos, como “Ter Cor Age”, “Mano Chega Aí”, “Tá na Responsa”, “Sapo na Banca” e “O Rap é Grande”, que está no novo álbum “Ritual I- A Vida Segundo os Elementos do Hip-hop”, que pode ser baixado gratuitamente no site: www.zafricabrasil.com.br . Os ingressos já começaram a ser distribuídos na sede do CEU e o teatro tem capacidade para receber 450 pessoas.

OFICINAS DE HIP-HOP - As músicas do Z’África Brasil, integrantes da primeira geração da Universal Zulu Nation Brasil, fundada por Áfrika Bambaataa nos Estados Unidos e, no Brasil, por King Nino Brown e Nelson Triunfo, não só romperam fronteiras, como preconceitos musicais e regionais. Levaram o grupo a trabalhar com músicos de outros estilos e outros países em sua trajetória. O nome do Z’África foi concebido com a proposta de a letra “Z “ simbolizar Zumbi dos Palmares, líder e ícone da resistência negra no Brasil. “Representa a cultura dos povos da periferia para o mundo”, diz Gaspar. A explosiva fusão sonora do Z’África já despertou o interesse de músicos internacionais e o prestígio junto à mídia e ao público.

Os músicos do Z’África vivem o hip-hop, desenvolvem oficinas para atrair a atenção, por meio da cultura e da arte, de crianças e adolescentes, que poderiam viver nas ruas ou ingressarem no universo do crime. Esse trabalho começou pela região do Campo Limpo, Taboão da Serra, Capão Redondo (SP) e expandiu-se pela Zona Sul paulista. O Z’África já participou de dezenas de coletâneas e gravações dentro e fora do país. Entre os artistas nacionais que já gravaram com o grupo, está Zeca Baleiro, Céu, Fernando Catatau e Toca Ogan.

TRILHAS DE MINISSÉRIES - O primeiro disco gravado pelo Z’África foi “Conceitos de Rua”, uma coletânea que contou com vários grupos e artistas do rap italiano, como Ricardo Rumore, Osteria Lyrical, DJ Zetta e Gente Guasta. Foi gravado em Verona, entre os anos de 1999 e 2000. “Antigamente Quilombos e Hoje Periferia” foi o segundo álbum, lançado em 2003, e responsável pela projeção do trabalho dos Z’africanos, que passou a ter suas músicas como trilha sonora de filmes. “Tem Cor Age”, entre 2006 e 2007, foi o terceiro CD. Já, entre 2007-2008, foi produzido “Verdade e Traumatismo”, EP France, com Selo Livin’Astro, gravado na França.

Entre as músicas que viraram trilha sonora do Z’África, está “Mano Chega aí”, no seriado “Turma do Gueto” (2002-2004) da TV Record. No filme “Narradores de Javé”, com direção de Eliane Caffé, em 2003, a música “Casa de Javé” ganhou destaque. Já, no filme Antônia, em 2006, virou trilha “Tá na Responsa”. No elenco, Negra Li, Lela Moreno, Quelynah, Cindy. “Raiz de Glória” foi trilha no documentário “Lutas.Doc”, em 2011, com direção de Luiz Bolognesi, com Selton Mello e Camila Pitanga no elenco. Um dos momentos mais marcantes na trajetória do grupo foi o convite para participar do calendário de homenagens ao centenário de Vinícius de Moraes em 2013, em São Paulo, quando se apresentaram com os jovens da Orquestra Brasileira do Auditório (OBA), da Orquestra Furiosa e do Coro da Escola do Auditório. Na época, foi produzida pelo Z’África uma música exclusiva para reverenciar o ‘Poetinha’.


SERVIÇO:

CEU CAMPO LIMPO – Avenida Carlos Lacerda, 678 – Pirajussara – São Paulo - capital

Dia e horário: 21/05 - às 19h30

Telefone: (11) 5843-4801 /Ingresso: Gratuito

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