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Mano Brown visita o "Coletivo Negro"



Não não, o Noticiario Periferico não virou TV Fama que fica monitorando a vida dos artistas, o intuito deste post é você conhecer o trampo deste coletivo de Atores-pesquisadores-criadores oriundos da Escola Livre de Teatro de Santo André e da Escola de Arte Dramática da USP, o Coletivo Negro, formado em 2008, é um grupo que se caracteriza pela pesquisa cênico-poético-racial.

Vejas as fotos da visita do Brown no Teatro com os atores




Entre no site do Coletivo Negro \ http://coletivonegro.blogspot.com.br/


Trajetória do Coletivo


Em 2007, após a montagem do experimento cênico “Um longo caminho que vai de Zero à Ene”, de Timochenko Wehbi, dentro do curso de direção da Escola Livre de Teatro de Santo André, Jé Oliveira, diretor da experimentação, começa a fomentar junto com os então artistas-aprendizes Thaís Dias e Jefferson Matias, a possibilidade de aprofundar a pesquisa que tinham realizado para aquele trabalho, cujo pano de fundo era a invisibilidade social.

O desejo de continuar a debater e a fazer um teatro comprometido com questões poéticas-étnico-raciais, levou Jé Oliveira a convidar os também atores Raphael Garcia, da Escola de Arte Dramática da USP, Flávio Rodrigues e Aysha Nascimento, também da Escola Livre de Teatro de Santo André, a formarem um grupo de pesquisa que se voltasse para a situação socio-econômica e a produção estética do negro brasileiro. Do encontro destes artistas e destas vontades nasce, em 2008, o Coletivo Negro, grupo de afro-descendentes comprometidos com a investigação cênico-poética do imaginário construído em relação ao negro brasileiro.

Em 2009 fomos contemplados pelo PROAC (Programa de Ação Cultural) do Governo do Estado de São Paulo (edital de obras inéditas), que subsidiou o projeto “Quilombos Urbanos”. Este prêmio alicerçou nossa primeira montagem: Movimento Número 1: O Silêncio de Depois..., que esteve em cartaz na cidade de São Paulo em diversos lugares.

Em setembro deste mesmo ano, participamos de uma oficina exclusiva com o ator negro William Nadylam da cia do Peter Brook, em decorrência do convite feito pelo próprio ator e pelo grupo Capulanas de Arte Negra. Ainda em 2011 fomos selecionados pelo crítico e pesquisador de teatro Sebastião Milaré para participar de um documentário produzido pela Tv Sesc intitulado: Teatro e Circunstância. Ainda em 2011, no mês de novembro, por meio de nosso espetáculo: “Movimento Número 1: O Silêncio de Depois...”, obtivemos duas indicações no prêmio Cooperativa Paulista de Teatro, nas seguintes categorias: Grupo Revelação e Melhor Elenco.

Em 2012, fomos contemplados na XXI Edição da Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, com o projeto "Celebrização do Homem Comum", em parceria com o coletivo CasadaLapa. Neste mesmo ano, também via contemplação em edital público, realizamos uma ocupação artística de três meses (setembro-novembro) com o cartaz da peça “Movimento Número 1: O Silêncio de Depois...” no TUSP ( Teatro da Universidade de São Paulo-USP).



Dos locais onde já nos apresentamos, destacam-se: Festival Internacional de Arte Negra "A cena tá preta" em Salvador, Escola Livre de Teatro de Santo André, FENTEPP (Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente), 8ª Mostra Cena Breve Curitiva e Sesi Vila das Mercês.

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