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O grupo gaucho Rafuagi lança o clipe "Manifesto dos Porongos", para que não seja esquecido o massacre dos porongos


texto: Sul21
O grupo de hip hop de Esteio, Rafuagi, lançou um clipe intitulado “Manifesto Porongos” para lembrar o massacre de negros escravizados ocorrido durante a Revolução Farroupilha. Na música, utilizando versos do poeta negro Oliveira Silveira, a letra do Hino do Rio Grande do Sul é alterada e o trecho “povo que não tem virtude acaba por ser escravo” dá lugar a “povo que não tem virtude acaba por escravizar”.
Além do clipe, o grupo produziu também o minidocumentário “Manifesto Porongos”, que traz a colaboração de diversos líderes do movimento negro nacional, historiadores e artistas como Leandro Karnal, Juremir Machado, Odete Diogo (Unir Raças), Jorge Euzébio Assumpção, Naiara Oliveira (filha do poeta Oliveira Silveira) e o quilombola Ségio Fidelix, entre outros.
O vídeo tem direção, edição e câmera de Thiago Köche, produção de Karen Lose, roteiro de Rafa Rafuagi, Karen Lose e Thiago Köche, e animações de Marcel Trindade e Mamau. A letra é de Rafa Rafuagi, Ricky Rafuagi e Manoel Soares.


Os dias 13 e 14 de novembro marcam o dia de homenagem aos Lanceiros Negros, valente tropa farroupilha formada por escravos, dizimada pelo exército do imperador Pedro II no chamado Massacre de Porongos. A chacina foi resultado de um traiçoeiro acordo entre um chefe dos farrapos e o comandante do exército imperial, Barão (futuro Duque) de Caxias.

Saiba mais sobre o Massacre do Porongos no site A nova demoracracia

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