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Conversamos com o escritor Lucas Lins, sobre seu livreto de poesia, "Declínio & Esplendor da Bicicleta"


Declínio & Esplendor da Bicicleta título do segundo livro do poeta Lucas Lins, faz alusão à Esplendor e Declínio da Rapadura de Carlos Drummond de Andrade, Lins inverteu e acrescentou “bicicleta” como figura de linguagem, veículo que remete ao seu pai, ponto central do enredo.O poeta tem uma relação muito próxima ao pai, explicitamente escrita nos poemas Perda“Fizemos figa antes do centésimo do Rogério/ Você agradecia por eu ser Tricolor. E.Equilíbrio “A bicicleta azul que você me guiava/ a cada pedalada/ um sorriso.O declínio ocorre nesse momento: desemprego, hiato de escrita, conflitos religiosos a crescido à ausência do pai, o fez conhecer o abismo, lidar com as angústias foi como aprender a caminhar. Em busca de algum alicerce, participou da oficina de poesia de Victor Rodrigues (Praga de Poeta), a experiência fez pulsar no peito novamente o desejo artístico, a força necessária para superar momentos de dor com junção de palavras.Surge o esplendor: Lins traz à tona seu lado poético, agarra conselho de mãe, a força de sua companheira. Até a chegada de Natal, as duas fases se cruzam, causando o tom melancólico encerrando de forma surpreendente o enredo.

Pra quem ainda não te conhece, quem é o Lucas Lins?

Sou poeta de 19 anos da Cidade Tiradentes, estudante em Segurança do Trabalho. Já fiz teatro, Contaçāo de História, Orientação Comunitária, só não desisti da poesia.Produzo meu livros em casa, de forma independente, só vou à Gráfica para imprimir as folhas, em casa monto o livro, dobrando as folhas, costurando, e colando a capa.
Esse trabalho tem o Douglas Sabino com a arte da capa, Leticia Tamires com a Ilustração e Danilo Lago na diagramaçāo.

Quando você descobriu o interesse por poesia?

R: Na infância sempre fui bombardeado de fortes influências, principalmente da música,meu pai me apresentou Legião, Racionais, ele costuma cantar bastante, uma hora ou outra me vem à cabeça, Belchior, Gonzaguinha, Raul Seixas... coisas que ele canta.No ensino fundamental tive aula com o professor Hélio de Português ele trabalha bastante com poesia, lembro dele dando uma aula sobre Triste Partida do Patativa.No ensino médio com Edson Machado e a Simone Rêgo que me impulsionaram com a poesia, trazendo a galera do Sarau Literatura Nossa, foi quando vi que eu era possível faze risso também.

Você tem um jeito complexo/abstrato de escrever. Quem são os escritores e poetas que você se inspira e porque?

R: Nunca pensei nessa definição, só escrevo.Gosto da sensibilidade do Manoel de Barros, Mario Quintana me identifico com muita coisa gosto da escrita dos meus parceiros Evolutio que da uma aula de história a cada verso,Gabriel Maciel tem uma visão de mundo incrível e da escritora espelho pro meu bairro Claudia Canto.

Que público você procura atingir com sua poesia?

R: Quem se sentir tocado, minha literatura não tem Cep, os que nāo têm o hábito da leitura. São mais sinceros.


Neste livreto tem um poema lindo sobre sua mãe. Fale deste poema. E qual a importância da sua mãe em você ser o que é hoje?

R: Tem dois na verdade: Marilene e Minha Mãe Diz, ambos surgem no momento de Esplendor do Livro, estava no processo de crescimento depois do casos que narro e minha coach estava em casa, justa homenagem.


Este livreto vai sair físico? como vai funcionar ?

Sim, já está disponível em forma física, lancei dia 20 na Nossa Casa na Fradique Coutinho,sarau com jazz que o Victor Rodrigues, Berimba de Jesus e outros monstros organizam.
E dia 24/02 estava na Festa de um ano do Coletivo Universo dos parceiros Gabriel Maciel e Evolutio que citei.Informações e vendas por:lucas.barreto.lins1@gmail.com

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