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Menina de 12 anos ganha o Breaking Combate é uma das esperanças do Breaking Brasileiro

Aconteceu no último final de semana em Barueri, o Breaking Combate, um dos mais tradicionais campeonatos de breaking do Brasil, nova modalidade olímpica de Paris 2024 . Foram dois dias de muitas vivências e aprendizado para quem participa da Cultura Hip- Hop e para o público em geral que buscou conhecer mais sobre o "breaking"  nova modalidade olímpica. 

Na competição mais de 200 inscritos. Um dos grandes destaques do  evento foi a batalha de breaking dos kids que mostrou a força da nova geração do breaking brasileiro. Pequenos no tamanho, mas gigantes no talento eles apesar da idade não estavam de brincadeira. A  grande ganhadora foi Chaya Gabor (12), conhecida no meio artístico como B-Girl Angel do Brasil, a menina que já representa o país em eventos nacionais e internacionais  e que também  treina na cidade de Barueri  "quebrou tudo" ,  quer dizer  arrebentou! Braba na dança  conquistou o público presente no evento.

De poucas palavras mas de muita personalidade B-Girl Angel sempre gostou de desafios! O que muitos não sabem é que o maior deles foi assim que chegou neste mundo e o prêmio foi a própria vida. Com um passado ligado a muitos fios, incubadora e balão de oxigênio, foram assim os primeiros meses da vida dessa B-Girl, nome usado no meio do Breaking que se refere às meninas que dançam na rua: marcado pela prematuridade extrema, Chaya nasceu com 850 gramas, ficando internada numa UTI Neo Natal por 90 dias, tendo sobrevivido a 2 paradas cardiorrespiratórias. Após sua alta médica, teve apneia da prematuridade, necessitando de monitoramento contínuo e utilização de oxímetro em seu primeiro ano de vida, ela esquecia de respirar mas não deixava de batalhar pela vida , relata o pai Marcelo. Seu nome significa "Presente de Deus" e segundo sua família sempre representou isso na vida de todos que a conhecem. 

Angel começou a dançar bem cedo,  com 4 anos começou no Ballet e no Sapateado, depois, acompanhando o irmão, B-Boy Eagle que também dança  trocou o Ballet pelo Breaking, onde se encontrou. Curada por Deus e abraçada pela Cultura Hip Hop, a menina que tem uma personalidade marcante na hora da dança é carinhosamente chamada por seu treinador  Dunda de "Senhorita Power Move", pelo talento nato em assimilar os movimentos acrobáticos. São dele as palavras: "B-Girl Angel ainda vai dar trabalho para as B-Girls do mundo todo". Na dança que Angel leva a sério, encontrou seu motivo de vida e  junto com a sua crew Dream Kids Brazil já começou escrever história!  Todo  esforço e preparo físico visa a carreira fora do país e participação em grandes eventos como os Jogos da juventude e nos próximos anos  as  olimpíadas.  No dia a dia o treino é intenso, afinal, para quem tem esse foco muita dedicação e persistência não podem faltar! São da mãe da  menina as palavras: "Nossa pequena é uma guerreira desde que nasceu, lutou pela própria vida e venceu! Hoje sua rotina não é fácil, mas sabe onde quer chegar! Com apenas 12 anos tem consciência que os sonhos são importantes, mas que as ações são a força motriz para que tudo aconteça. Nada vem sem esforço e foco! O tempo é seu grande aliado em toda essa história, tanto ela como o irmão começaram cedo! Temos muito cuidado com a carreira dos nossos filhos, acompanhamos de perto seus passos e o dia a dia da cultura, 

Angel foi pioneira sendo a primeira criança na história a ser finalista do Prêmio Sabotage, feito pela Câmara Municipal de São Paulo e participou de eventos como: Rival Vs Rival (SP),   BreakSP,   Tattoo Week (SP),   esteve no Red Bull BC One Camp Brazil, ganhou o 1 lugar no evento Batalha final 2019 e no Festival All Dance Brasil. Em 2020   Angel ficou em 2  lugar no   E-Fise Montepellier na França. Em 2021 recebeu o Prêmio Arte em movimento e agora em 2022 foi a campeã do kids do Breaking Combate, sendo a primeira menina a levar o cinturão  para casa!

São de Angel as palavras: "Toda batalha breaking ou campeonato de dança é um grande desafio! Eu amo dançar e quando faço isso me divirto independente do resultado.  Sempre que participo de competições faço o meu melhor. Sou grata a Deus por sempre estar comigo na hora que danço, aos meus pais que acreditam em mim e me apoiam, ao meu irmão, a minha Crew que me ajuda e ao meu treinador B-Boy Dunda que é minha grande referência! Se preparar para voar alto é um dos meus objetivos nos próximos anos. 

Todo mundo pergunta: Por que sou brava quando danço? É o meu estilo e na dança cada um tem o seu estilo. Mas sou mais concentrada do que brava", garante a menina dona de um sorriso largo e de movimentos brilhantes!

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