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Jordan Peele transformou um clássico do rap do anos 90 em tema do filme "Nós"

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Em 21 de março lançou no Brasil o filme Nós (US) , filme dirigido pelo diretor e humorista Jordan Peele, o mesmo diretor de “Corra!” (Get Out!)  e direção musical de Michael Abels.  “Nós” é um filme de terror/suspense que se baseia na vida de uma comum família negra estadunidense.  Adelaide (Lupita Nyong'o) e Gabe (Winston Duke) levam seus filhos: Zora (Shahadi Wright Joseph) e Jason (Evan Alex)  para passar um fim de semana em sua casa de praia para relaxar, assim como em outros anos. Eles começam a aproveitar o ensolarado e clima praiano do local, mas a chegada de um grupo misterioso muda tudo e família se torna refém de seres com aparências iguais às suas. É bem aterrorizante!!!  A trama vai se desenvolvendo em torno da personagem principal Adelaide. Relaxe que não vou dar nenhum spoiler sobre o filme. Vamos falar sobre o tema musical do filme.  Quem assistiu o trailer ficou pensando que o som do “I got 5 on it” do Luniz , seria só algo promocional do pr

Após um hiato de 6 anos, o Rap Hour Podcast está de volta.

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Passados seis anos do fim da primeira temporada, após algumas tentativas mal sucedidas, eis que o RAP Hour está de volta! Inicialmente com número reduzido de integrantes (apenas dois: Bob Raplv e X'Guil na ancoragem), o programa seguirá seu formato original de edições semanais com uma hora de duração, sendo publicadas no YouTube e nas principais plataformas digitais, agora muito mais dinâmico com notícias da atualidade e quadros fixos tratando sobre filmes, livros, memes e claro, o RAP nosso de cada dia. Além disso, todas as notícias abordadas no programa serão disponibilizadas em seus textos originais nas redes sociais do RAP Hour. X'Guil Aproveitando a volta do programa de podcast, Rap Hour, trocamos uma breve ideia com o Bob, integrante do programa e do RapLongavida/Bocada Forte Bob Porque demoraram 6 anos para voltar com o podcast #Raphour?  R: Mano, quando começamos à 6 anos atrás, era diferente, eu (bob) vinha com uma referência de rádio

Anos 90, quebrada e a influência do Sabotage na cena atual

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Texto originalmente escrito em 2016. Os fãs de rap mais saudosistas, os conservadores, aqueles que batem no peito e dizem: “Eu só ouço rap de verdade”, têm passado mal de uns anos pra cá. Pois o rap brasileiro está muito diferente daquele rap feito nos anos 90, aquele rap sisudo, pesado, conservador e machista, apesar de na época – ser considerado libertário (e até era).  Ele era libertário da ponte pra cá, pois em alguns aspectos era conservador e tinha uma certa resistência. Resistência no sentido de não cantar pra playboy, de ter o olhar diferente para pessoas brancas no movimento, e o principal: não ir à TV, principalmente à Rede Globo. Poucos rappers naquele tempo faziam um rap mais “suave”, como Doctors Mcs, Ndee Naldinho, Thaide e mais alguns. (Falo dos que eu lembro e ouvia na época).  De 13 anos pra cá, muitos rappers brasileiros têm mostrado que o rap pode ir além de falar sobre o racismo, ir contra o sistema político e a PM. Hoje em dia temos rap

Dizem que só falo das mesmas coisas, é a prova que nada mudou, nem eu nem o mundo !

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Essa é uma espécie de #ReferênciAna, aquela seção do NP, onde você encontra algumas de minhas percepções e discussões sobre referências históricas e sociais utilizadas em letras de músicas, não vou falar sobre todas, mas algumas que me chamaram a atenção no álbum Ladrão , do Djonga. Ladrão é o terceiro álbum solo do artista que segue uma tradição dos últimos dois,  Heresia , de 2017, e O Menino que Queria Ser Deus , de 2018, de serem lançados no dia 13 de março.  Confesso que a primeira vez que ouvi, não gostei. Talvez por ter muitas coisas pra prestar atenção, eu priorizei o todo e acabei não dando atenção pras letras como deveria. Alguns beats eu não gostei, pois pareciam o mesmo disco, mas depois compreendi a proposta da tritriologi e HatTriavk nos diz muito. Alguns versos achei que ficaram soltos no meio do som, algo que parecia mais com uma auto-reflexão pensando alto pra que nos escutássemos. Mas foi a minha percepção, não prejudicaram o disco como um todo, é algo s

#CasadeVerãoBPE - Negus troca uma ideia com o pessoal da Black Pipe

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Black Pipe Entretenimento é o canal/coletivo mais preto que você vai ver passando na sua time line. A BPE produz conteúdos de rap, geek e social, tudo voltado ao povo preto periférico. No mês de fevereiro o pessoal da BPE botaram em pratica o projeto " Casa de Verão da BPE" , do dia 05 e até o dia 14 de fevereiro o canal mais preto do Hip Hop produziu conteúdos direto de uma Casa de Verão inspirada pela saudosa MTV Brasil. Já saíram 7 vídeos gravado na Casa de verão , mas na ultima terça-feira (5/03), mediado por Rodrigo Espindola , saiu a entrevista com o rapper paulista Negus. Obs: O Nego - E mudou seu vulgo para Negus, e claro que ele explica isto na entrevista. Alem de falar sobre a mudança de seu vulgo, o rapper fala sobre a Artefato, projetos sociais, seu ultimo som, o conceito do "Jogador Caro" e outras fitas. Assista: Acesse: http://blackpipe.com.br/ Redes Sociais: facebook: https://www.facebook.com/blackpipeBR/

Dança nas Bordas chega a 3ª edição com espetáculos e programação totalmente gratuita

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De 21 de março a 13 de abril de 2019 acontece em São Paulo a 3ª edição do DANÇA NAS BORDAS, mostra de dança que reúne artistas que produzem dança nas periferias da capital paulista. A programação é TOTALMENTE GRATUITA e reúne workshops, exibição de vídeos, rodas de conversa, espetáculos de dança, oficinas e intervenções de diversos grupos e companhias. Organizado pela Cia. Diversidança, o evento acontece no Espaço Cultural CITA, que fica na Rua Aroldo de Azevedo, 20, Jardim Bom Refúgio. A Mostra tem apoio do PROAC Festival de Artes II da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. O Dança nas Bordas surge com a necessidade de fomentar a produção de dança da zona sul, além de convidados e artistas de outras periferias e municípios do Estado. O evento notabiliza-se por informar o público sobre as diferentes manifestações que a dança pode agregar exibindo uma programação eclética e recheada de diferentes formas de criar e pensar a dança,