Rapper Kanhanga autor do Rap do Mazembe sofre preconceito numa casa noturna de Porto Alegre-RS




São nesse preciso momento 03:15 madrugada dessa quinta feira feriado de Páscoa,

acabo de chegar em casa, vindo do Café Moinhos casa noturna do Bairro Moinho de Ventos em Porto Alegre-RS.

Havia combinado com uma amiga de curtir uma festa. Recebi no meu celular

a mensagem dela (amiga) 1:32 que ela já se encontrava no local, me arrumei e me dirigi pra lá. Posto no local o

segurança pediu me o documento. Passei para o Segurança o meu Cartão de Estudante, o requerimento da policia federal que prova a minha legalidade e o CPF já que é norma da casa constatar a idade.


O segurança se dirigiu ao caixa e voltou dizendo que Eu não podia entrar na festa. Perguntei porquê ?

- Ele me disse que o Gerente disse que eu so podia entrar com o Passaporte. Como assim ? perguntei todo perplexo por ser a primeira vez em 5 anos que moro aqui em Porto Alegre, uma casa noturna me pede esse tipo de documento para poder entrar numa festa. Inconformado com a situação pedi ao segurança que chamasse o Gerente para que ele me desse uma explicação plausível a respeito, mas ele se negou em falar comigo.


Fiquei parado na porta, vendo todo mundo entrando na festa com os ánimos de curtição e eu ali

observando e tentando entender o porquê que para eu, estrangeiro curtir uma festa numa casa noturna em Porto Alegre

preciso ter em mãos o passaporte. Porquê que essas casas de festa pedem documento ¿ é pra constatar a idade ou para ver a legalidade do estrangeiro ? As casas noturnas viraram agentes de imigração e ninguem me informou, é isso ?


Não curto muito falar disso, mas me senti mais uma vez vítima de preconceito.

E foi tão engraçado que o segurança que era negro disse o seguinte ''voçe tem que apresentar documento com foto"

e Eu - cara, te passei meu cartão de estudante que tem minha foto e o meu CPF que contém a minha data de nascimento.

Daí ele me disse " ha mas o gerente disse que tem que ser somente com o passaporte".

Aí eu pedi para que chamasse o gerente e ele se recusou, perguntei o nome do gerente e o segurança respondeu; - Beto.

Perguntei pelo subnome e ele não me respondeu.


Depois de quase uma hora na porta do Café Moinhos, inconformado e revoltado com essa cena de preconceito absurdo

por parte dos agentes desse local de festa, decidi sair debaixo daquela chuva forte, pegar o taxi e se dirigir pra casa.

Posto em casa, a primeira coisa que me veio na cabeça foi descrever esse episódio triste de mais um capitulo da minha vida em Porto Alegre.

Comentários

  1. pq tú não foi no jogo do mezembe ? Café moinho de playboy !!!!

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