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Você sabe realmente quem foi Carlos Mariguella ..?

Sabe é Contraditório tiu  vejo o Movimento Negro no brasil exaltar tanto Malcon x como revolucionário  ou martim luther king Rosa Parks ... e deixam de lado negros brasileiros que lutaram nao só pelo nosso povo .. mas por todos. Como Luis Gama,Zumbi dos Palmares,João Cândido  Mariguella e outros
  Carlos Mariguella .. eu particularmente não conhecia ate a musica dos Racionais mcs.
Observação: Mariguella é tao negro quanto Malcon X ambos são filhos de pai branco e mãe negra, descendentes diretos de escravos.
Conheça Carlos Mariguella


Carlos Marighella (Salvador, 5 de dezembro de 1911 – São Paulo, 4 de novembro de 1969) foi um político, guerrilheiro e poeta brasileiro, um dos principais organizadores da luta armada contra o regime militar a partir de 1964.

Um dos sete filhos do operário Augusto Marighella, imigrante italiano da região da Emília, terra de destacados líderes italianos, e da baiana Maria Rita do Nascimento, negra e filha de escravos africanos trazidos do Sudão (negros hauçás), nasceu na capital baiana, residindo na Rua do Desterro 9, Baixa do Sapateiro, onde concluiu o seu curso primário e o secundário e, em 1934 abandonou o curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Bahia para ingressar no PCB). Torna-se então, militante profissional do partido e se muda para o Rio de Janeiro, trabalhando na reorganização do PCB.

Conheceu a prisão pela primeira vez em 1932, após escrever um poema contendo críticas ao interventor Juracy Magalhães. Libertado, prosseguiria na militância política, interrompendo os estudos universitários no terceiro ano, em 1932, quando deslocou-se para o Rio de Janeiro.

Em 1º de maio de 1936, durante a ditadura na Era Vargas, foi preso por subversão e torturado pela polícia de Filinto Müller. Permaneceu encarcerado por um ano. Foi solto pela “macedada” (nome da medida que libertou os presos políticos sem condenação). Ao sair da prisão entra para a clandestinidade, até ser recapturado, em 1939. Novamente é torturado e fica na prisão até 1945, quando é beneficiado com a anistia pelo processo de redemocratização do país.

Elege-se deputado federal constituinte pelo PCB baiano em 1946, mas perde o mandato em 1948, em virtude da nova proscrição do partido. Volta para a clandestinidade e ocupa diversos cargos na direção partidária. Convidado pelo Comitê Central, passou os anos de 1953 e 1954 na China, a fim de conhecer de perto a recente revolução chinesa. Em maio de 1964, após o golpe militar, é baleado e preso por agentes do DOPS dentro de um cinema, no Rio. Libertado em 1965 por decisão judicial, no ano seguinte opta pela luta armada contra a ditadura, escrevendo A Crise Brasileira. Em dezembro de 1966, renuncia à Comissão Executiva Nacional do PCB. Em agosto de 1967, participa da I Conferência da OLAS (Organização Latino-Americana de Solidariedade), realizada em Havana, Cuba, a despeito da orientação contrária do PCB. Aproveitando a estada em Havana, redige Algumas questões sobre a guerrilha no Brasil, dedicado à memória do comandante Che Guevara e tornado público pelo Jornal do Brasil em 5 de setembro de 1968. É expulso do partido em 1967 e em fevereiro de 1968 funda o grupo armado Ação Libertadora Nacional. Em setembro de 1969, a ALN participa do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em uma ação conjunta com o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).


Com o recrudescimento do regime militar, os órgãos de repressão concentram esforços em sua captura. Na noite de 4 de novembro de 1969 Marighella foi surpreendido por uma emboscada na alameda Casa Branca, na capital paulista. Ele foi morto a tiros por agentes do DOPS, em uma ação coordenada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury. A ALN continuou em atividade até o ano de 1974. O sucessor de Marighella no comando da ALN foi Joaquim Câmara Ferreira, que também foi morto por Fleury no ano seguinte. Os militantes mais atuantes em São Paulo eram Yuri Xavier Ferreira, Ana Maria Nacinovic, Marco Antonio Valmont e Gian Mercer que continuaram fazendo panfletagem contra a ditadura até meados de 1972, quando também foram mortos numa emboscada no bairro da Mooca, ao saírem do restaurante Varela. Dezoito de seus militantes foram mortos e cinco foram considerados desaparecidos. O último líder da ALN foi Carlos Eugênio Sarmento da Paz, sobreviveu autoexilando-se na França, e voltando ao Brasil após a anistia.

Em 1996, o Ministério da Justiça reconheceu a responsabilidade do Estado pela morte de Marighella; em 7 de março de 2008 foi decidido que sua companheira Clara Charf deveria receber pensão vitalícia do governo brasileiro.


Morte

Em uma emboscada preparada contra Marighella, foram detidos Tito e seus amigos de convento (exceto Frei Oswaldo). Frei Fernando foi obrigado a combinar um encontro com Marighella. Eles tinham um código que auxiliou na emboscada: "Aqui é o Ernesto, vou à gráfica hoje". O encontro foi marcado na Alameda Casa Branca, uma rua próxima ao centro da cidade de São Paulo.

No dia do encontro, havia uma caminhonete com policiais e um automóvel, com supostos namorados (onde Fleury disfarçou-se), além do fusca com Fernando e Ivo.

Ao chegar na Alameda, às 20h00, dirigiu-se ao Fusca e entrou na parte traseira. Frei Ives e Fernando saíram rapidamente do carro e se jogaram no chão. Percebendo a emboscada, imediatamente reagiu à prisão e foi morto. Marighella seguiu as normas de seu manual. Portava um revólver e levava duas cápsulas de cianureto. Além de Marighella, outras três pessoas foram atingidas durante o tiroteio:

    Estela Borges Morato, investigadora do DOPS que simulou namorar Fleury, morta no tiroteio.
    Friederich Adolf Rohmann, protético que passava pelo local, morto no tiroteio.
    Rubens Tucunduva, delegado envolvido na emboscada, que ficou ferido gravemente no tiroteio.



Escritos

Marighella escrevia poesias e, aos 21 anos, durante as aulas de engenharia divertia professores e colegas fazendo provas em verso. Da mesma forma, compôs em versos ataques ao interventor baiano Juracy Magalhães, fato que lhe valeu sua primeira prisão, seguida de tortura, em 1932. Ainda na prisão, desta feita em 1939,[nota 1] ele compôs o poema "Liberdade"[4]

    "(...)E que eu por ti, se torturado for,

        possa feliz, indiferente à dor,
        morrer sorrindo a murmurar teu nome."

Sua obra poética está reunida no livro Rondó da Liberdade.

Video Oficial

Racionais MCs - Mil Faces de um Homem Leal (Marighella)




Documentário - Carlos Marighella - Retrato Falado

Deputado constituinte em 1946 e um dos principais dirigentes do Partido Comunista. Cassado quando o partido foi posto na ilegadade, Carlos Marighella foi um dos dirigentes da luta armada contra a ditadura militar no Brasil.
Em 66, ainda no PC, propôs o caminho da guerrilha e por isso foi expulso. Fundou a Ação Libertadora Nacional, primeiro movimento armado pós-64 do país.
Apesar da baixa qualidade do vídeo, o documentário sobre a vida desta figura heroica da recente história do Brasil contará a trajetória do professor Marighella, do deputado Marighella, do guerrilheiro Marigghella. Mas, acima de tudo, contará a história do homem Marighella. Um filme de Silvio Tendler.



Já está no Youtube o belo filme "Marighella", na íntegra para assistir



Líder comunista, vítima de prisões e tortura, parlamentar, autor do mundialmente traduzido "Manual do Guerrilheiro Urbano", Carlos Marighella atuou nos principais acontecimentos políticos do Brasil entre os anos 1930 e 1969, e foi considerado o inimigo número 1 da ditadura militar brasileira. Mas quem foi esse homem, mulato baiano, poeta, sedutor, amante de samba, praia e futebol, cujo nome foi por décadas impublicável? O filme, dirigido por sua sobrinha, é uma construção histórica e afetiva desse homem que dedicou sua vida a pensar o Brasil e a transformá-lo através de sua ação.


Já está no Youtube o belo filme 

"Marighella", de Isa Grinspum Ferraz na 

íntegra para assistir, basta clicar AQUI



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