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Toni C.: Hip-Hop de libertário a liberal

“O rap é a música da liberdade!”. Frase bonita machuca a quem? Aquele que não gosta de rap, ou os adversários da liberdade, certo? Em outras palavras patrício, fere o inimigo. Ponto pa nóis? Vai vendo… 



O Hip-Hop é libertário, quer dizer liberta, surgiu pra libertar. Uns bico se apressam. “Nossa cultura nasceu pra diversão, as questões sociais foram postas depois”. É memo? Transformar bairros, com índices de mortes violentas maiores do que países em guerra, em centros culturais a céu aberto é uma ação que engravatado no congresso não é capaz, Hip-Hop é Política, com “P” maiúsculo, por isso é libertário.

Mas existe um fenômeno que nem mesmo a maior contracultura globalizada está imune. É o de adotar um discurso que esquece o “um por todos”, e quer saber só do “todos por um”, que mané “ao vosso reino” nada, só “venha a nós”, sem fazer por onde. Tá me entendendo? Ai é mamão... estender a mão? Nem pensar.

Um milhão de exemplos não alcança o desrespeito que acometeu o palco do Via Marquês na abertura do show da turnê do grupo Bone Thugs-n-Harmony. Vaias, qualquer artista está sujeito a ser alvo, as gravações raras dos antigos festivais da canção provam isto, Caetano, Gil, Vandré, Chico…

Mas o que justifica afrontar o maior DJ do Brasil, ouso dizer, quiça do mundo? KL Jay, postei, poderia ser Nobel da Paz, sagaz, inteligente, versátil, arrojado, mas acima de tudo um ser humano extremamente fundamental. Talentoso na arte de fazer da vida de risco a trilha sonora performática, um exemplo.

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