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Grupo protesta por Semana do Hip Hop em Sorocaba

SALVE GERAL - Manifestação Contra o Cancelamento da Semana do Hip Hop 2016

Ato de manifestação pública em repúdio e descontentamento ao CANCELAMENTO DA SEMANA DO HIP HOP DE SOROCABA 2016 cujos trabalhos foram iniciados sob, inclusive, chamamento público oficial de interesse direto aos membros da cultura Hip Hop local e abandonado por parte do poder público municipal.

Como todos os anos, os membros da classe se unem em parceira com a Secretaria Municipal de Cultura para realizar a Lei nº 7.359/05 que institui no calendário municipal a Semana do Hip Hop em Sorocaba.
O cancelamento, assim como ocorrido comprarado à LINC 2016, (Lei de Incentivo à Cultura) interrompe processos de construção da identidade cultural, descentralizando suas fontes geradoras e desvalorizam a classe artística da cidade!

Essa manifestação visa tornar público nossos talentos, senso social, organizacional e cultural!
VEM QUE O SALVE É GERAL!!!!!!!!!


PRAÇA CORONEL FERNANDO PRESTES AS 9:30hs

* MIC ABERTO (Levem pendrive)

CHEGA MESMO!!!


Organização oficial:
Fórum de Hip Hop de Sorocaba



Link do ATO: https://www.facebook.com/events/693359347483660/

Leia a matéria completa


Um grupo de cerca de 40 pessoas protestou na manhã de ontem na Câmara Municipal contra o cancelamento da Semana do Hip Hop, que aconteceria entre 12 e 20 de novembro em Sorocaba. Após o ato, representantes do grupo foram recebidos no Palácio dos Tropeiros, por um assessor do prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), mas a reunião terminou inconclusiva.

O corte da verba, de R$ 22,5 mil, foi anunciado por um funcionário da Secretaria de Cultura (Secult) à comissão organizadora do evento no último dia 13, sob a alegação de que a contenção de despesas foi ordenada pelo Comitê de Otimização de Gasto Público (Cotim). A Secretária de Cultura, Jaqueline Gomes da Silva, foi procurada por telefone, mais uma vez, para comentar o corte, mas não atendeu as ligações feitas no período da tarde de ontem.
De acordo com os manifestantes, o objetivo do ato foi sensibilizar o Legislativo e o Executivo para reverter a decisão, já que o evento comemorativo é garantido por lei municipal desde 2005 e o segmento artístico que envolve rappers, DJs, grafiteiros e b-boys (como são denominados os dançarinos de break) é o segundo com maior representação na cidade, conforme cadastros do mapeamento cultural feito pela Secult. "Queremos que devolvam o direito garantido por lei de comemorar a existência do hip hop, movimento que promove ações de transformação no ano inteiro sem auxílio da prefeitura", comentou o rapper Vinícius de Melo Nascimento, o Vinícius Mano.



Nascimento ocupou a tribuna da Câmara, onde leu uma carta de repúdio ao cancelamento da Semana do Hip Hop, mas na sequência o assunto não foi comentado por nenhum dos vereadores, que prosseguiram com a votação da ordem do dia. O silêncio dos parlamentares, incluindo os que fazem oposição ao atual governo, frustrou os manifestantes que, então, passaram a gritar palavras de ordem como "queremos resposta" e "respeito ao hip hop". Diante da persistência do grupo, o presidente da Câmara, José Francisco Martinez (PSDB), sugeriu que uma comissão de cinco representantes fosse formada para levar as reivindicações à Prefeitura. O vereador Izídio de Brito (PT) foi indicado para representar o Legislativo na reunião.



A comissão foi recebida ontem, por volta de 12h, no sexto andar do Paço, pelo assessor de governo Fábio Henrique Mascarenhas, que afirmou que vai buscar formas de "viabilizar" a Semana do Hip Hop, porém, sem onerar o orçamento municipal. Entre os exemplos de "saídas criativas", ele citou parcerias com a Secretaria de Educação (Sedu), sindicatos e iniciativa privada. "A palavra cancelamento é uma palavra muito forte. Acho que não precisa cancelar porque não tem os recursos financeiros. Vamos ver o que é que dá pra ser feito dentro das possibilidades", disse. Mascarenhas ainda comentou que fará um levantamento junto à Secult e ao Cotim, para verificar se há resíduos na rubrica orçamentária destinada à festejos populares deste ano. Segundo ele, uma eventual sobra, que deve variar entre R$ 5 mil e R$ 12 mil, poderia ser repassada para a realização do evento. A posição do representante do governo desagradou os demais participantes da reunião. O rapper e produtor cultural Marcio Brown lembrou que em abril a Secult fez um chamamento público para compor a comissão organizadora do evento, que passou a se reunir mensalmente para definir a programação do evento. "A gente gastou tempo e dinheiro para planejar uma programação abrangente. Queremos fazer o que estava planejado e não simplesmente qualquer coisa e de qualquer jeito, como ele está sugerindo", criticou.

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