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" Boneco Chuck D" é novo clipe do Coruja BC1


Representante da nova safra do rap feito no Brasil, o paulista Coruja BC1 volta à cena após ter lançado em 2017 o contundente álbum "NDDN", que traz a vivência e intensidade de um jovem de 23 anos mescladas com a pluralidade musical do gênero urbano. O novo single, forte e com provocações destinadas a tudo e a todos, "Boneco Chuck D", é um exemplo do som de Coruja BC1 com letra ácida que não poupa nem mesmo o próprio rap.  

Com beats de Wills Bife, a música destacada em seu título, Chuck D, líder do lendário Public Enemy e referência máxima do hip hop, uma grande inspiração para Coruja. O rapper sintetiza a ideia que teve para batizar o single: "É como se fosse uma fusão do Chuck D, manifestante do rap,  com o  boneco Chucky, personagem do filme "Brinquedo Assassino".

Dirigido por Rebeca Broncher, o clipe foi gravado em uma fábrica abandonada. "Esse cenário destruído representa o que algumas pessoas querem fazer com os alicerces da cultura hip hop, ou seja, separar ou deturpar os elementos base" - conta ele. O clipe traz a participação dos b.boys Breakinho e Valtinho.

“Boneco Chuck D" é um lançamento da gravadora Laboratório Fantasma e já está disponível em todas as plataformas online.

Assista:



Biografia 
Aos 6 anos de idade, Coruja conheceu o rap junto da irmã, assistindo Racionais MC’s na MTV. Primeiro achou que aquilo que ouvia era repente, tradição musical nordestina com grande similaridade por conta do improviso, da métrica e da poética. Começou a escrever suas letras timidamente, com vergonha de mostrar aos amigos, e se dedicou ao breakdance. Após perder seu avô aos 13 anos, combateu sua insônia e depressão com o rap. “Foi aí que comecei a escrever muitos raps, era uma terapia pra desabafar, pois sempre tive dificuldade de dizer o que sinto às pessoas”, lembra. Mas foi em 2013 que Coruja BC1 decidiu ir para São Paulo, trazendo na mala 50 mixtapes e o sonho de viver de música, enquanto se virava entre viver em ocupações, hostels e casas de amigos.

Ficou conhecido do cenário do rap brasileiro desde que lançou as mixtapes “Até Surdo Ouvir” (2012) e “A Voz do Coração” (2014). Coruja BC1 foi fomentando seu público e trilhando um consistente caminho no segmento sem se precipitar e correr para gravar um disco. Nesse meio tempo lançou ”Modo F”, remix de "A Tale Of 2 Citez”, de J Cole, e foi conhecendo mais pessoas, entre elas Skeeter, que produziu com ele o single “Passando a Limpo” (2016) e o primordial “NDDN”, seu primeiro álbum. Lançado pela gravadora Laboratório Fantasma, o disco tem participações de Rael, Emicida, da cantora Tiê e do Menor do Chapa, do funk carioca, mostrando as várias influências de Coruja BC1 “A mensagem do disco tem bases nas raízes, na ancestralidade, na conquista, na aceitação, na auto-estima e no empoderamento. A ideia é relembrar o povo preto de seu valor, que somos descendentes de reis. É um disco encorajador”, define o rapper.

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