Amor, luta e vivências: confira os significados por trás dos símbolos que representam o novo EP do Sempre
Creditos: Luan Batista e Lucas Rodrigues. |
Grupo utilizou itens como notas de dinheiro e telefones para representar as faixas
Os segredos foram revelados! Com um EP cheio de símbolos e referências visuais o grupo de rap paulista Sempre, que lançou em setembro o “Antigos Relacionamentos, Novas Vivências”, deixou todo mundo curioso para saber o significado de cada uma delas. Falando sobre dinheiro, amor e as relações como um todo, é no visual que eles se expressam e transformam algumas imagens em marca registrada.
Com significados emocionais para o grupo, lutas, vivências e até mesmo as gírias internas dos integrantes não passam batido. Confira cada uma:
1 - Encontros
Usuários assíduos do celular, ao longo do EP ele aparece em diversos momentos e também vai ganhando significados. Na faixa “Por Enquanto” ele é o responsável por fortalecer ainda mais a amizade entre os quatro. É no grupo de WhatsApp que eles se comunicam e marcam de se encontrar. Por meio de um áudio Pé Beat dá aquele salve e convoca a reunião.
2 - Relacionamentos
Em “Telefone”, mais uma vez o biriri, apelido carinhoso do telefone segundo Sadiki, aparece como elemento principal. Com Pé Beat encarando preocupado o celular. “E quando toca o telefone...O tempo foi é tarde agora saiba que eu não vou atender. Quando toca o telefone…”, cantarola o músico nos versos iniciais.
3- Deu match, mas nem tanto
Por outro lado, “Você me ligou” mostra Sadiki mais relaxado e tranquilão em uma ligação, mostrando não pensar muito em relacionamentos sérios no momento. “Você me ligou pra ficar comigo. Dizendo que meu peito era teu abrigo. Baby, eu não consigo, pra mim não dá, melhor ser só amigo, as ideia vai bagunçar”, o verso, mais uma vez reforça a vontade do músico em não se envolver e deixar a amizade colorida sendo apenas uma amizade colorida.
4- Game over!
Assim como Pé e Sadiki, DCazz também seguiu o baile. “Em Tudo tem um final”, a aliança é o símbolo da vez e o músico aparece tirando-a após o fim do namoro. Mesmo pensativo, ele não desiste do rolê com os amigos.
5- Antes tarde do que mais tarde, certo?
Assim, é a vez de “Vive”, onde o DJ Faul dá o salve. Olhando para a caixa de pizza ele parece ter uma visão de futuro, passada ao longo da letra, como no verso “Viva o presente com a certeza que nesse instante está construindo o futuro. O primeiro passo é o mais importante de uma revolução, morô?”.
6- P-I-Z-Z-A
A caixa segurada pelo DJ refere-se também a faixa “Pizza”, um dos primeiros singles do grupo, que retrata não só o gosto dos integrantes pelo rango, mas também a vibe do grupo após uma sessão. Digno de um clipe (disponível no YouTube), o vídeo é ambientado em uma reunião de amigos com muita música, curtição e pizza, é claro.
7- Poder para o povo preto
As luzes avermelhadas expostas nas imagens representam o giroflex dos carros de polícia, tema retratado em “Robôs de plástico”. A música relata e protesta o tratamento da polícia em bairro periféricos, bem como o povo preto. Sadiki chega nos dizendo bem como funciona o sitema: “Desculpa aí, fedéra, é que geral do bonde é zica. Desde os tempos das antiga eu sei qualé que é. Se gaguejar cumpre um 12 numa cela lá em Avaré”. Ainda assim, mesmo com o enquadro, o grupo não perde a identidade do que é ser um bonde preto com autoestima
8- De rolê
Falando em curtição, quem dita o tom das festas é o DJ, por isso, Faul aparece com os fones, já indicando que a noite promete. Assim, quem toma as pistas é a faixa de baile “2 pra lá”, a primeira faixa em que todos estão juntos de fato no EP. A sintonia dos integrantes é exposta nos versos, que se completam.
9- $ Dinheiro na mão $
A última faixa do disco, “Amuleto”, é simbolizada pelas notas espalhadas nas imagens. As cédulas representam não só o sucesso, como também a realização de sonhos e o fato de que lucrar com eles não é errado como dizem, pelo contrário é “Embrazar autoestima para as irmã, irmão, um amuleto pro teu amanhã, firmão”.
*Créditos das fotos: Luan Batista e Lucas Rodrigues.
Comentários
Postar um comentário