Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop realiza seu 8ª Festival com formato completamente online e gratuito no mês de abril
Evento, programado para acontecer entre os dias 09 e 18 desse mês, inclui apresentações da rapper Natt Maat, grafiteira Fixxa, DJ Tati Laser e B-Girl Potira, além de contação de histórias de Lucia Makena, Namibia Neves e o envolvimento de outras potentes mulheres cis e trans da cultura Hip Hop
Refletindo sobre a igualdade de gênero, empoderamento feminino e o protagonismo das minas na cena artística nacional, o Festival de Mulheres no Hip Hop realiza a sua 8ª edição entre os dias 09 e 18 de abril. Completamente gratuito e online, com transmissões realizadas pelo YouTube e Facebook do coletivo, evento contará com a participação de MCs, DJs, B-Girls e grafiteiras. Somando nessas atividades, lideranças ligadas à comunicação, política, cultura e movimentos LGBTQIA+ compartilham seus saberes em bate-papos e palestras. Para o público infantil, uma sequência de contação de histórias.
"Estamos todas precisando nos expressar nesse momento tão delicado que é a pandemia e o Hip Hop, em todos os seus elementos, sempre foi e é a voz dessas mulheres que tanto fazem por suas comunidades para além do cultural. Os festivais online tem sido o transporte para esses gritos sufocados que necessitam de espaço e a FNMH2 tem essa preocupação de incentivar essas expressões, pensando sempre na participação de todas mulheres, cis, trans, negras, indígenas, brancas, asiáticas. Provavelmente, o Festival FNMH2, além de ser diverso, é o que mais possui representação de municípios fora da capital", destaca Lunna Rabetti, presidente da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop, rapper e produtora cultural.
Ao todo, 70 mulheres compõem o time de coordenadoras do projeto, artistas e homenageadas. Para essas, uma seleção virtual escolherá 30 representantes da cultura Hip Hop para receberem um prêmio financeiro, como agradecimento simbólico por suas importantes trajetórias, e uma placa condecorativa. A realização é do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa através do ProAC Lab Lei Aldir Blanc nº 40/2020.
Texto de Yasmin Bianco
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