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RAP AFRO-LUSOFONO: 9 álbuns pra você conhecer




5° Elemento

9 álbuns são pouco, mas deixamos aqui ótimos álbuns feito em português ou kriol para vocês conhecerem alguns artistas e se motivarem a conhecer mais sobre o rap africano ou feito por africanos na diáspora. Afinal Hip Hop é conhecimento né, tio!

*Detalhe importante: usamos o critério de álbuns lançados de 2017 pra cá*

Qual ficou de fora? Comenta aí!


Keita Mayanda é um dos grandes rappers da lusofonia e sem dúvida sua discografia é uma das melhores já escrita em português. Conheci o rapper quando tive acesso a seu álbum “O Homem e o Artista” (2006), um clássico do rap! Keita é conhecido por seu estilo contundente nas rimas, o rapper não desperdiça nenhuma rima. Dificilmente algum som dele não vai te fazer refletir sobre algo. Como um bom admirador e apreciador de boombap, garanto que o álbum vale muito apena ouvir, seja pela sua produção sonora, quanto sua escrita. 

Composto por 10 faixas, o álbum conta com participações de Kennedy Ribeiro (produção), Leonardo Wawuti (produção e parte vocal), Verbal Uzula (produção e parte vocal), Damani Van Dunem e CFKappa. Além de Kennedy, Leonardo, Verbal traz ainda produções de Elzo Sénior, Oswaldo Davis e Mad SuperStar.

Faixa destaque: Ensaio Sobre a Lucidez, Supernova, A Arca (Sagrada) e Declaração de Guerra




Azagaia é com certeza o rapper mais influente de Moçambique e o um dos Mc’s com as rimas mais afiadas da lusofonia. Com letras criticas e beats certeiros lhe rende um vasto respeito no mundo lusófono, e também encontros com as autoridades de seu país. Após um hiato de 6 anos, o rapper lançou o EP “Só Dever” em 2019 e alegrou seus fãs e apavorou as forças políticas de seu país. Apesar de ser um EP, as rimas são tão afiadas quando um álbum conceitual do rapper.

Composto por 7 faixas, o Ep conta com participações de Helena Rosa, Gina Pena e produção de DJ Asnepas.

Faixas destaque: Começou a Guerra, Só Dever e Sequestrei o Presidente.


Diima fazia parte de um dos duos mais à frente de seu tempo que teve no Brasil, Seven Lox. O cantor e produtor Guineense lançou “Korson Di Tambur” (Coração de Tambor), seu primeiro álbum solo de estúdio como cantor, compositor e produtor. O álbum marca sua transição para um artista solo após o fim do Seven Lox e uma reaproximação de suas raízes guineenses. 
O álbum conta com 22 faixas criadas entre o fim de sua longa estadia de 16 anos no Brasil e seu eventual retorno a Guiné-Bissau. A maioria das composições do álbum são cantadas em Kriol de Guiné-Bissau, com participações de um seleto grupo de artistas da nova geração do país. 

O "Coração De Tambor" é um convite para o mundo sonoro de Diima e imersão num multiverso de estilos, ritmos, tonalidades, cores e texturas com identidade própria e uma assinatura sônica singular pela qual ficou conhecido durante os anos do Sevenlox.

Faixas destaque: Krum, Bu Manera, Alone, Indimigo e Rush


Bob da Rage Sense tem uma escrita bem afiada, rimas refinadas e beats impecáveis. Após um hiato de 6 anos, o rapper angolano, residente em Portugal lançou seu sexto álbum, “As Aventuras de Robbie Wan Kenobie” ano passado. Lançado propositalmente em 4 de maio, porque é um dia celebrado pelos fãs de Star Wars, o álbum conta com 9 faixas de Laton, SP Deville e produção de do SP Deville também.

Faixas destaque: Droids, O Equilíbrio da Força e Dark Site

Tchapo é como um mensageiro dos tempos modernos e encontra no Hip Hop um lugar para espalhar boas novas, denuncia e histórias. Em entrevista ao site Rimas e Batidas, o rapper Tuga, filho de imigrantes cabo-verdianos, que rima em Kriol, explica que o álbum se chama “Turbuléncia”, porque vivemos num mal momento, onde o conhecimento está se perdendo, o mundo está mudando e o Hip Hop cada vez mais nos é afastado, pois o Hip Hop é o contrário disso, Hip Hop é conhecimento. Em entrevista ao Rimas e Batidas também, Tchapo diz que este álbum é pra quem é do Hip Hop e pra quem não é, e não tem noção do que é Hip Hop, para assim motiva-lo a fazer parte.

Composto por 22 faixas e participações de Souza (Mentis Afro), K14, Beto Di Ghetto, Damz, Xina RBL e Syer Sujidade Máxima.

Faixas destaque: Maldita Cocaína, (Trecho do Sabotage) Genucidiu, Dentu Bu Quintal e Carta




Mamy de 32 anos, é cria do boombap, mas preparou sua “entrada” no mundo do Trap a um tempo antes. O single “Tá Kuyar” foi seu cartão de visita, “Atitude Negra” a mc angolana meteu o pé na porta para lançar seu EP de nome "Trap Queen". 

“Trap Queen” nos traz uma mc bem versátil e leve que usa muito bem todos os pontos e nuances que o trap tem. Mesmo quem é fã da Mamy desde quando ela usava o vulgo Miss Skills vai curtir o trampo.  Mamy precisou rever seus conceitos para escrever essa obra prima. 

O EP de 5 faixas foi escrito e produzido durante essa pandemia, a mc precisou recorrer a internet para contactar os melhores beatmakers para dar corpo a seu projeto; Eiby On Da Track, Causmic, Clark Make Hits, Gc Brown fora os escolhidos. 

Faixas destaque: Kit Kitchã, Minha Vibe e Fruto Proibido




A Vanda Mãe Grande sempre manda rimas quentes a cada mixtape, álbum ou single, a mc angolana se consolida como uma das rimadoras mais reais ao lado dos gigantes do rap angolano e lusófono. F.A.M.A é o primeiro álbum da Vanda, mas é o quarto trampo cheio dela, visto que ela já lançou três mixtapes: “Mixtape Deusas do Rap”; em 2014 a Mixtape “Por Mim” e em 2015 a mixtape “Viúva Negra”.
F.A.M.A, entre boombap’s e trap’s, foi lançado em 2017, tem 18 faixas e conta com as participações de Anna Jorge, B. Black, Marceny Neto, Leonardo Shankara, Phedilson Ananás, Turma Cómica KK, L’ EDGE e D. Kool.

Faixa destaque: Caso Drena, Ao Som do Saxofone, Campeã e Teu Fã



Phedilson é um dos rappers mais talentosos da nova geração do rap angolano. Seu speed flow com dicção perfeita unido com suas letras marcantes chamam a atenção pra cima dele.
Depois de uma série de participações, singles e freestyles, o rapper lançou o LP (Long Play) cheio de participações. Seus fãs já estavam a uma cota esperando esse trampo. #AVE conta com um grupo bem seleto de participações como: Merson Clavius, Madkutz, Jacira Mendonça, Hernâni da Silva, Gianni $tallone, DH e Dji tafinha, Francis, Mc Cabinda, VC, FT Soldier, Phoenix RDC, S-Bruno, Leonardo Freezy, Sentinela e Kid Mau. #AVE também conta com skits com depoimentos de Valete e Kool Klever.

Faixas destaque: #Ave, Pancada, Culpados e Mais


Eva Rapdiva talvez seja a MC angolana que mais tenha conseguido ser ouvida e fazer apresentações fora de Angola. Como no Rock In Rio (Portugal), Festival Latinidades no Brasil e outros. A Mc, também é conhecida e até criticada por fazer vários crossovers com vertentes que não seja do rap e com certeza este é seu diferencial. Seu talento é INEGÁVEL. Esse álbum de nome EVA foi lançado em 2018 nas plataformas digitais e demonstra muito bem o que foi dito acima. Ele mostra toda a rima, flow e versatilidade da MC.
Com 13 faixas e conta com participações de Gari Sinedima, Landrick, Reptile, Duas Caras & Fabious, Selda, Vui Vui, JP da Maika, Anabela Aya e Dji Tafinha.

Faixas destaque: Um Assobio Meu, Final Feliz, Beleza não é Tudo, Hip Hop, Tu Pedes e Ladyboss

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