Header Ads Widget

Vinicius Terra une a lusofonia em “Meu Bairro, Minha Língua”

Da esquerda para direita: Vinicius Terra, Linn da Quebrada, Dino D'Santiago, Sara Correia e Elza Soares

O Museu da Língua Portuguesa, que fica em São Paulo ficou fechado por 6 anos, por conta de um incêndio. O museu reabriu hoje (31 de julho de 2021) com todas as restrições para as visitações, mas está finalmente reaberto. Dentre várias programações da reabertura do Museu, foi lançado esse trabalho muito lindo chamado “Meu Bairro, Minha Língua”, onde o rapper carioca Vinicius Terra convoca ótimos artistas da lusofonia para participar do som que visa descolonizar a língua portuguesa e unir essas pessoas mesmo estando separadas pelo oceano.

Elza Soares (Brasileira), Linn da Quebrada (Brasileira, Sara Correia (Portuguesa) e Dino D’Santiago (Português com ascendência cabo-verdiana) compõem esse projeto que ganha destaque no novo acervo do Museu.

Como dito acima, a música propõe a redescoberta das raízes, heranças culturais e relações históricas, por intermédio de vozes potentes da lusofonia como Brasil, Cabo Verde e Portugal.

"A música fala de reconexão e reconstrução de laços e também do pensamento de uma nova lusofonia, sobretudo no período da pandemia, quando muitas vozes ecoaram por direitos ainda não conquistados”. Anuncia o compositor Vinicius Terra, que é rapper da Pavuna (bairro periférico do Rio de Janeiro), ativista cultural e professor de português e literatura.

“O empoderamento da sociedade civil se dá por meio de iniciativas como o Vidas negras importam e o movimento LGBTQIA+. Todos ligados por uma narrativa de pensar a memória afetiva por intermédio da língua e de seus bairros de origem”, destaca Vinicius.

Assista ao clipe:


A música, produzida à distância devido à pandemia da COVID-19, conta com videoclipe, um documentário e uma websérie (contendo 8 episódios, já disponíveis em www.youtube.com/viniciusterrabr) sobre o processo criativo da canção.

Postar um comentário

0 Comentários