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12 mulheres do Rap/R&B brasileiro que você precisa conhecer #Parte3


Alguns que acompanham o Noticiário Periférico, vão dizer "porra hebreu mais uma lista com mulheres..?". Sim mais uma lista com mulheres.
A primeira lista que fiz foi para mostrar MCs que eu conhecia e gostava e achava que um publico  precisava conhecer o trampo delas, a lista foi um sucesso, pois ajudou no trampo de varias minas que estavam naquela lista, porem houve comentários dizendo que faltava mais minas e que a lista era bem bairrista, e eu aprendi a absorver as criticas, e montei uma segunda lista com outras Mcs, e hoje como é dia "Internacional da mulher" resolvi listar algumas Mcs e Cantoras de R&B que tenho mapeado neste últimos meses, minas de lugares não só de São Paulo.

Lembrando que nestas listas não tem as cantoras de maior destaque na cena pois o intuito é mostra minas que ainda estão no corre do lugar ao sol.

7 mulheres do rap brasileiro que você precisa conhecer


7 Mulheres do rap brasileiro que você precisa conhecer #Parte2

Mais 10 Mulheres do RAP que você Precisa Conhecer (PolifoniaPeriferica)


Preta Rara

Joyce Fernandes (Santos, 13 de maio de 1985), conhecida como Preta Rara, iniciou sua carreira no Rap em 2006, no extinto grupo de rap feminino Tarja-Preta, no qual permaneceu por 7 anos, abriu vários shows de grupos de rap a nível nacional e ganhou diversos prêmios em São Paulo. O grupo encerrou suas atividades em outubro de 2013.
Preta Rara, além de rapper, é professora de História, modelo Plus Size, militante em diversos grupos, poetisa e proprietária da marca Audácia Afro Moda.
Em agosto de 2014, estará lançando seu primeiro disco solo, intitulado #Audácia que em forma de rimas e poesias contará a trajetória de vida da cantora e toda sua militância no movimento sociais, no qual contará com participações especiais de GOG, Ieda Hills, DJ. Caíque e DjDanDan.
O seu primeiro single já está disponível da internet, com o nome de Conto de Fadas, porém a música mais esperada é a Mulher Preta Tem História, que contará a história de mais de vinte mulheres negras.
“Eu me inspirei em relacionamentos amorosos do passado para compor essa ideia, totalmente diferente do que eu escrevo. Sempre escrevi letras de protestos, mas quem escuta essa música percebe que tem um tom mais contestador. Sempre no jeito Preta Rara de ser”, explica.
A ideia de lançar um álbum solo veio à tona após participação no show do rapper Criolo, no SESC Santos, em maio de 2013.
A cantora conta que sempre teve vontade de fazer música sem rotular que ritmo seria, mas nunca se esquecendo do Rap, que é o seu berço de inspiração.



Camila Rocha


Camila Rocha é uma MC nordestina que vem chamando minha atenção a cerca de um ano aproximadamente. Dona de um flow diferenciado e de letras que fogem do padrão atual, Camila lançou recentemente o seu EP intitulado Poesias Recortadas. Residente na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, essa mulher, mãe e MC surgiu fora do eixo Rio-São Paulo e chama com orgulho o seu rap de indie rap, um som carregado de sotaque paraibano e inovações psicodélicas. 





Yzalu


Yzalú (08 de Setembro de 1982), nasceu na periferia de São Paulo, e cresceu ouvindo músicas de protesto, como Rap, Reggae e Samba de Raiz.

Aos 16 anos foi morar em Salvador, onde aprimorou o seu conhecimento no violão e consequentemente teve um contato maior com a MPB. De volta a São Paulo, Yzalú tocou em vários bares da noite paulistana, o que só veio somar para seu crescimento profissional e musical. E foi neste período também, que se aprofundou no universo da cultura Hip Hop, participou do primeiro grupo de Rap Feminino de São Bernardo do Campo, Essência Black, e fez parcerias com grupos da cidade como: Walter Limonada e Ordem Própria, participando de shows e produções musicais. Porém, anos depois, quando postou um vídeo na internet da versão acústica e intimista de ”Jesus Chorou” dos Racionais Mc's, que Yzalú chamou a atenção dos internautas, e do Magnata do Rap Nacional, o DJ e produtor “Bola 8”, onde o próprio a convidou para participar de um Festival de RAP com mais de 20 Grupos. Yzalú se apresentou entre o Rapper Dexter do 509-E e o polêmico grupo Facção Central. Neste dia Yzalú cantou a versão acústica de “Um Bom Lugar” do eterno Sabotage, para um público de mais de 10 mil pessoas no clube da Ford em SBC, desde então Yzalú não parou mais, utiliza a sua música para conscientizar, e já se envolveu em importantes projetos sociais, entre eles oProjeto “Como Vai Seu Mundo”, idealizado por Dexter, Eduardo Bustamante e Instituto Crescer, onde é realizada uma oficina de música para detentos em fase de ressocialização na Penitenciária Masculina de Guarulhos .

Em 2012, ao interpretar a música “Mulheres Negras” composta pelo Eduardo Ex-Facção Central, sua importância no cenário da música independente foi reconhecida. Em 2013, lançou seu primeiro videoclipe da música “Cabeça de Nego” do rapper Sabotage, produzida no Estúdio 1DaSul no Capão Redondo pelo DJ Dree, o clipe transita com cenas feitas dentro da casa do Sabotage, Teatro Municipal e na Favela do Moinho.

Hoje, Yzalú está envolvida na gravação do seu primeiro CD intitulado “Minha Bossa é Treta" com lançamento previsto para Novembro de 2015. Em sua recente música (single) lançada #ÉoRapTio, que contou com a participação de Gustavo Dalua (Percussionista da Nação Zumbi), Yzalú surpreende mais uma vez na suavidade de sua voz e na força de sua poesia, com o toque mais do que especial do violão, o seu fiel escudeiro. A produção musical está por conta do guitarrista e produtor musical Marcelo Sanches.




Clawdia Ejara
Clawdia nasceu em uma família musical. A veia de cantora vem de sua avó Dona Francista, que a acolheu ainda pequena nas reuniões de família e ensinou cantos cristãos, ladainhas e procissões. Sua primeira experiência profissional com música foi nos anos 90, quando estreou no coral na UNESP – Ipiranga e, a partir daí, estudou e se envolveu com outros corais da cidade de São Paulo. Mais ainda não estava 100% pronta! Interrompeu a carreira quando resolveu se dedicar à vida de Fotógrafa e, mais tarde, também de Psicóloga.
Foi o olhar do marido e produtor musical Frank Ejara que a incentivou a retomar para a música. As demosgravadas em casa foram parar nas mãos de Joeblack, que propôs a gravação de um EP para divulgação especialmente na internet.  Joe compôs e produziu “Diga”, o ponto de partida para que o casal Ejara decidisse abrir o selo Meccanismo e ir fundo no trabalho com álbum “Amanhecer”, que lançou Clawdia Ejara no mercado do R&B nacional e internacional.



AfroNordestinas


O grupo de rap paraibano AfroNordestinas, surgiu em 2003 com o objetivo de promover a produção feminina do estado.

Seu primeiro CD intitulado AfroNordestinas, marca a história do hip hop nordestino como sendo o primeiro a ser lançado por um grupo feminino na região.
Em sua formação atual, estão as rappers, Juliana Terto e Kalyne Lima. As composições autorais transitam por vários gêneros musicais, dentre eles estão o samba, a MPB e o Rap.
Dona de uma voz vibrante, Juliana Terto traz influências do Reggae, Soul, Bossa Nova e Cultura Popular. Sua performance é marcada por uma interpretação genuína da cultura de rua. Já Kalyne Lima marca com sua postura forte e letras contundentes. A melodia junto ao discurso politico, faz do AfroNordestinas uma das principais referências do Rap da Paraíba.
O grupo que conquistou diversos prêmios musicais locais e nacional, planeja para 2015 o lançamento do seu segundo Cd intitulado Projeção, para ouvir as músicas, basta acessar a página: soundcloud.com/afronordestinas 











Drika Barbosa




A jovem cantora e compositora Drik Barbosa, que aprendeu a fazer freestyle na batalha do Santa Cruz e participou de músicas de artistas conhecidos, como, Flow MC, Amiri, Marcello Gugu e logo depois, Projota e Dj Caique.
Em 2013, Drik teve colaboração na música do rapper Emicida “Aos olhos de uma criança” trilha do filme “O menino e o Mundo” – um longa metragem de animação feita por Alê Abreu.
Com três músicas de seu trabalho solo divulgadas até hoje, o último sendo “Deixa eu te levar” com produção musical de Casp e participação do rapper Lira veio marcar o início de uma nova fase em sua carreira.
O álbum recentemente lançado pelo rapper Emicida – "Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa", também contou com sua participação na música “Mandume” onde representou a força feminina do Rap junto com Amiri, Rico Dalasam, Muzzike e Raphão Alaafin.

A convite do projeto “Sessão Artefato” – uma série de web vídeos onde os cantores apresentam duas músicas autorais - além da já conhecida “Deixa eu te levar”, Drik cantou a música inédita “Banho de Chuva” que promete ser o novo single da cantora.
O ano de 2016 virá recheado de novidades, inclusive uma EP que está dentro dos planos da cantora.





Caboclas 
  • Na rima da sina da vida, de útero e ventre e saliva. De palavra que a tua dominação quer distorcida. Da revolta contra o opressor machista. De mulher que tu chamou menina. Somos Caboclas, não subestima! Rap de Mulher, Cultura Nordestina.




Shirley Casa Verde



Integrante do grupo Ca.Ge.Bê (Cada Gênio do Beco), Shirley “quebrou correntes” para se constituir como uma rapper consagrada no ainda hegemonicamente masculino cenário do Hip Hop brasileiro.



Nascida em 1980 na periferia de São Paulo, no bairro da Casa Verde Alta, Shirley Nascimento da Silva, hoje conhecida como Shirley Casa Verde, nome artístico com o qual assina suas letras de rap, define o bairro em que cresceu como “uma espécie de quilombo”, não só pela grande quantidade de negros, mas pela cultura que permeia o cotidiano da comunidade, espaço que permitiu com que ela e seus irmãos passassem a infância e a juventude sempre próximos da música.








MC Soffia




MC Soffia começou a sua carreira aos 6 anos de idade, logo após participar do projeto "O Futuro do Hip Hop". Hoje, com 11 anos, gosta de produzir sons contestadores sobre paradigmas sociais. Para ela, nascida e criada na periferia de São Paulo, o rap significa "música de força e resistência". A rapper mirim já se apresentou em eventos como, por exemplo, a Virada Cultural de São Paulo e o Festival Afro-latinidades em Brasília. Atualmente, MC Soffia está em fase de pré-produção do seu primeiro álbum, intitulado “Menina Pretinha”.





TAMARA FRANKLIN

Dona de uma voz marcante, personalidade forte e um talento diferenciado, Tamara Franklin nasceu e cresceu em Ribeirão Das Neves ( Região metropolitana de Belo Horizonte). Entre as ruas 20 e 40 do bairro Pedra Branca, a artista aprendia as lições da rua que seriam tão necessárias como fonte de inspiração mais tarde. Foi ali, naquele contexto, que Tamara começou a escrever seus primeiros versos ainda aos oito anos de idade.

Teve seu primeiro contato com a música nos cultos da Igreja Batista que frequentava, e tem ainda hoje suas letras perpassadas pela fé que se estruturou nesses cultos. O RAP passou a ser parte de sua vida ainda muito cedo, afinal, é umas das trilhas sonoras mais frequentes no cotidiano de comunidades periféricas; e foi ouvindo o som alto dos vizinhos que entendeu que os versos que escrevia poderiam , aliados aos bumbos e caixas característicos do gênero, se transformar em RAP. 

No ano de 2005, Tamara fundou aos 14 anos um grupo que contava com o DJ Konja e sua irmã Winy Franklin na formação inicial. H2S2 (Hip Hop Sobre o Salto) era caracterizado pelo discurso forte que era cantado sem que a feminilidade das moças fosse ignorada.O figurino das MCs sempre contava com salto alto, maquiagem , vestidos e acessórios que chamavam muita atenção por fugirem dos padrões do "Estilo Hip Hop" daquela época. Em 2011 o grupo acabou após o falecimento de Thalita Franklin (irmã caçula de Tamara) que havia passado a integrar a formação após a saída de DJ Konja e Winy.

A crise emocional provocada pelo falecimento da irmã, conferiu ao trabalho artístico da MC dois anos de hiato, em que se dedicou a trabalhos sociais em várias comunidades. Estes trabalhos foram a base de um recomeço. Convicta de que a arte tem um forte impacto como instrumento de militância, Tamara deu inicio à sua carreira solo, dessa vez mais consistente e com ideais mais sólidos. Seu discurso ganhava força à medida que se posicionava enquanto preta, mulher e favelada para trazer denúncias, discussões e protestos de empoderamento para essas minorias ( maiorias, na prática) através de sua poesia.

Tamara Franklin é hoje uma das grandes promessas do RAP Nacional, e mesmo tendo de bom grado assumido o posto de Anônima não parece ter nascido para de fato permanecer no anonimato.





Lauren

Iniciou sua carreira em 1995, já se foram 18 anos de caminhada no Rap Nacional, passou por alguns grupos de Mogi das Cruzes e no ano 2000, com a segunda colocação no Festival Hip Hop 2000, teve como prêmio uma faixa na coletânea. Através do evento foi firmado parcerias com Nill MRN e Rubia RPW. No mesmo ano Lauren recebeu um convite do Helião para fazer parte da família RZO, onde conheceu Dina Di e juntas fazem a nova formação do Visão de Rua.
Em 2010 a guerreira Dina Di faleceu e Lauren através de uma voz forte, ideias coerentes e letras contundentes, vem honrando e imortalizando a memória de Dina Di, juntamente com DJ W.




Donna Liu

Iniciando sua carreira no ano de 1996, cantando música gospel, em várias Igrejas Evangélicas da capital Baiana, Donna Liu, cantora e compositora, apresenta composições inovadoras e inspiradoras para um público que anseia por novidades no mercado fonográfico atual. A música negra em suas diversas vertentes sempre acompanhou a brilhante carreira de Donna Liu a exemplo do Rap, da Soul, do Rhythm and Blues (R&B), do Samba, do Blues e do Jazz. 
Donna Liu é presente em diversos trabalhos de rappers atuantes em Salvador – (Mr. Dko, Afro Jhow e DaGanja), em São Paulo (Galle) e em Angola (La Wilson e Celder).
Com aspirações de conquistar o público simpatizante e admirador da Black Music, Donna Liu lança seu EP, no final de 2014 intitulado “Como Não”, pelo selo independente Carcamano Beats. O EP contém 5 faixas e traz as influências da soul musica americana e da musica baiana. 









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