Postagens

Hip Hop e Rap marcam primeira semana de apresentações do Asé Orin

Imagem
Shows de Nsabas, Guaja, Opanijé estão na programação que acontece de 13 a 15 de maio O Asé Orin - Rede AfroIndígena de Música Soteropolitana apresenta shows que trazem letras que exaltam as culturas ancestrais negro-indígenas brasileiras, tecnologias futuristas para a liberação íntima do indivíduo pretx e dxs descendentes afroindígenas. O trio Opanijé, o grupo feminista negro Nsabas - que traz o projeto Folhas Sagradas e o indígena Guaja, de etnia Guajajara, apresentam-se na sexta-feira (14), a partir das 19h, com transmissão on line e ao vivo pelo canal do evento no youtube. As apresentações integram a Aquahertz: Mostra AfroIndígena de Música Soteropolitana. Formado pelos integrantes Lázaro Erê (MC), Rone Dum-Dum (MC) e DJ Chiba D (toca-discos), o grupo OPANIJÉ - surgido em 2014 - traz uma apresentação autoral com um estilo próprio de RAP que une o que existe de mais tradicional na cultura afro-baiana como o uso de instrumentos percussivos, berimbaus e cânticos de candomblé com sampl...

Raul e MGO lançam o clipe "Flow DNA"

Imagem
Raul e MGO são dois artistas de São Bernardo do Campo - SP, e com uma carreira grandiosa e em construção ao mesmo tempo, fundadores da Batalha do Remp no bairro Vila Ferreira, trouxeram cultura e oportunidade a artistas locais e da região, através de rimas. Fazem parte do coletivo OCRIME77 , um dos mais expressivos da região do ABC paulista, onde fizeram uma "turnê" por todo o ABC, passando por mais de 50 batalhas de rima, vendendo CD e mostrando o trabalho do grupo. O mais recente que está em todas as plataformas digitais foi o icônico Flow DNA , que conta com a produção do Calado Beats , Mix e Master por Morgado Beats e vídeo clipe Matheus Brito (Visuals) e Gênesis Conrado (Nômade Prod.) e patrocinado pela marca Virtues Clothing. Em Flow DNA, Raul e MGO relatam um pouco de suas opiniões e vivências, trazendo a identidade cômica e agressiva única dos dois artistas numa levada Trap No Melody virando pra um Boombap na pegada anos 90. Assista:

“São Bento Vive” é mais novo clipe do Sobrenome de Mello com part. DÖ MC, LouPiensa e Nuno Mendes

Imagem
“São Bento Vive” narra o encontro entre a nova e a velha escola em pontos históricos do hip hop paulistano.  O som se inspira no berço do Hip Hop paulistano, explora o boombap e, em sua letra, discute o rap como ferramenta de transmissão de conhecimento, e não apenas entretenimento, fazendo um resgate às raízes e essência da cultura.  O vídeo clipe tem roteiro elaborado pelo próprio artista e narra o encontro entre a nova e a velha escola em pontos históricos da capital paulistana. É uma produção audiovisual que se junta ao coro que dialoga com a importância da memória da cultura hip hop e reflete sobre a apropriação cultural. De autoria de Sobrenome de Mello, tem a participação dos MC's Lou Piensa e DÖ MC e do locutor e apresentador Nuno Mendes. A produção musical é de DJ Dri e a produção executiva de Bonga Produções.  Assista:

Regado com muita influência afro-brasileira e indígena, Gaspar Z’África lança “Hip-Hop Caboclo”, seu segundo álbum

Imagem
MC Gaspar Z’África lançou o álbum inédito intitulado “Hip-Hop Caboclo” nas principais plataformas digitais Um dos mais respeitados na cultura Hip-Hop em São Paulo realizou viagens de pesquisa pelo norte e nordeste em busca das batidas brasileiras e produz disco inédito de rap embebido aos ritmos de matrizes africanas e indígenas do país. Dirigido por João Nascimento, o álbum “Hip-Hop Caboclo” apresenta ao público uma viagem musical que atravessa fronteiras territoriais, estéticas e sonoras da cultura popular brasileira em consonância com o universo do Hip-Hop, uma pesquisa fundamentada na pluralidade dos ritmos brasileiros de matrizes africanas e indígenas, nas métricas e poéticas dos cantadores das culturas populares, nas sincopas percussivas dos tambores, nas ladainhas e nas estórias contadas pelos mestres e mestras das regiões norte e nordeste do Brasil.  “Saímos em busca das batidas brasileiras e chegamos em outras periferias, percebemos que alguns elementos da cultura Hip-Hop ...

O artista baiano AlendaSz lança o álbum “Sonhadores da Zona da Morte”

Imagem
“Sonhadores da Zona da Morte” é o novo projeto do baiano AlendaSz e traz uma sonoridade quase que única, com o pagode baiano, samba reggae, arrocha, afrobeat, tudo isso num belo crossover alinhada ao rap. Os beats de “Agonia e SNZDM” ficou por conta do DJ Felipe e nas demais, a produção ficou por conta de Laraapio , da Produtora Bueiro75. Com um total de 16 faixas, a arte da capa é de Marcos Silva e as fotos de Edson Andrade.  SNZDM aborda as diversas formas de existir, pontua os sonhos e adversidades de ser preto e periférico. Mostra que não é apenas sobre a morte, dor, perda, ausência e ódio. O projeto vai contra os estereótipos impostos pela sociedade e revela uma demanda nesse circuito de sonhar e se manter vivo, é um chamado sonoro para a ação do povo preto.  O mergulho de Lázaro de Souza Barbosa , nome de batismo de AlendaSz, neste universo, se deu por causa de suas vivências. Com os filtros sonoros da Bahia, SNZDM é um projeto diversificado sobre o sonhar em meio a...

A golden era futurista (R)existe!: d.E vulgo Dia lança "Honey"

Imagem
Honey é um lovesong que remete a nossa boa e clássica Golden Era, sem abrir mão de ser futurista, abordar temas atuais e passear pelas estranhezas do indie. Inspirado em I used to love H.E.R (Commom), Musa (Aori) e Dreams (J.Cole) d.E usa e abusa das rimas internas, multis, punchlines, referências, metáforas, emulação de voz, para nos levar por uma viagem surrealística na qual a música (ou a arte do rap em si) é retratada como uma mulher tóxica que brinca com os sentimentos de quem tenta a conquistar. O clipe todo é composto com cenas de artistas importantes para o Hip Hop que já morreram, sinalizando ao telespectador que d.E almeja ser "eterno" como estes que aparecem na obra. Os versos do refrão são uma referência ao filme "Amor a queima roupa" , pois assim como em uma das cenas iniciais na qual o protagonista após declarar "eu te amo" para sua paixão, logo em seguida afirma; "não precisa dizer eu te amo também", se protegendo da indiferença...

Quilombo musical Ybytu-Emi lança o álbum "O Tempo e o Vento"

Imagem
Em mais de cinco séculos de apropriação de Pindorama, resistir é o verbo imperativo usado por povos negros e indígenas e está excessivamente presente no nosso cotidiano. É nesse levante musical, com um grito rasgado, que o Aldeia Coletivo e a produtora musical Aquahertz Beats lançam Ybytu-Emi - O Tempo e o Vento , álbum futurístico composto por corpos quilombos advindos da cena musical "marginal" soteropolitana e baiana, disponível nas plataformas digitais Spotify, Deezer, Amazon e Youtube. Ybytu-Emi é um desejo de reconstrução do sentimento de brasilidade; reconta uma história que não foi registrada, mas está em nós. Concebido pelos artistas músico-performers Caboclo de Cobre e ISSA - que assinam a direção artística e musical, respectivamente -, o álbum com nove canções exalta evidencia, salvaguarda e difunde de forma justa a voz indígena, do negro banto e jeje-nagô, do sertanejo, das rezadeiras, benzedeiras, parteiras, a voz ao encanto. Esta obra é ponto de convergência ...