Noticiário Periférico

Rodrigo Short fez de parte da história de Kanye West uma metáfora para contar a sua em seu novo som, já que de gênio e louco todo mundo tem um pouco, "Pique Kanye"... Assista:

  Formado a pouco mais de um ano pelo MC carioca  Puma PJL  e o beatmaker paulista  SonoTWS , o Febre90’s tem chamado atenção no rap nacional. Depois de  “Malandro Demais Vira Bicho" , que ultrapassou os 700 mil plays no Spotify e entrou na playlist Boom Rap com a versão gravada no  Estúdio Show Livre , e  “No Piscar dos Olhos” , com pouco mais de 600 mil plays, a dupla lança o single “Sementinha do Mal". Puma explica o conceito do título: “Sementinha do mal são aqueles menorzinhos revoltados, tá ligado!?”, afirma. “É os menor que desde novo gostam de crime. Tu vê que o ódio deles tá estampado no olho. E essa molecada cresce. Alguns sem dessa e às vezes não. É a realidade da molecada que não teve um pai ou uma mãe pra educar". Alicerçada no boombap, a produção feita nas máquinas SP1200 e AkaiS950 é assinada pelo Sono, que deu um pouco mais de ginga à cadência de samples clássicos, que com o storytelling narrado por Puma ficaram ainda mais envolvente. Assista ao clipe: “Q

Um ano depois de lançar seu EP "Esse é Sobre Você"  a cantora retorna com uma continuidade do seu trabalho: o single “É Daquele Jeito” , sendo lançado hoje (24/06) conta com detalhes que ainda não haviam sido revelados. “Eu te guardei a sete chaves dentro do meu peito. Eu te guardei e você sabe.” Em É Daquele Jeito, Indy Naíse compartilha sentimentos conflituosos que muitos de nós já experimentamos, como o amor e a dor ao viver um sentimento não correspondido. Indy encontrou inspiração para escrever a faixa durante um dia chuvoso na cidade de São Paulo, onde ouviu uma pessoa conhecida perguntar a sua parceira se ela estava enfrentando a tempestade naquele momento. “É Daquele Jeito é uma das minhas composições favoritas. Ela me faz lembrar que tudo passa e que recomeços são possíveis. Eu consigo lembrar exatamente tudo que senti ao compor a faixa. O quanto estava triste, entregue ao que sentia, e ao mesmo tempo, tão esperançosa. Obviamente, era um amor não correspondido.

Foto: Thauna Sofia WinniT é um artista que se destaca no mundo das rimas desde os 12 anos, quando foi descoberto por Gabriel, o Pensador , cantando "Racismo é Burrice'' em sua cidade para um público de 5 mil pessoas. Desde então, o músico e compositor, homem trans, nascido e criado em Diadema, São Paulo, tem se dedicado ao Hip-Hop. Na última sexta-feira, WinniT lançou em todas as plataformas digitais seu mais novo sucesso: Burn . A música, que tem estratégia de lançamento da agência musical Atabaque, traz toda a musicalidade do artista que segue participando das grandes batalhas de rimas do país e ganhando ainda mais visibilidade desde seu último EP "Prismático". Confira:

MC Luanna  é um dos nomes em ascensão na cena cultural paulista, a MC narra sua história enquanto mulher preta e favelada com seus versos repletos de sentimentos. Contrariando o clima romântico do mês de junho, a artista lança  “Maldita” , seu primeiro EP, que aborda relacionamentos e experiências afetivas da vida real e mostra que o cotidiano na periferia paulista é bem diferente das comédias românticas.  Com quatro músicas inéditas, o projeto que antecede sua primeira mixtape, ambos desenvolvidos em parceria com o produtor musical Mello Santana, traduz suas experiências amorosas e as dos seus ciclos sociais e familiares, nas quais  Luanna  precisou assumir o controle do próprio coração e colocar seu bem estar em primeiro lugar. Através de sua arte, ela se mantém fiel às suas verdades utilizando seu vocabulário cotidiano, onde traz para suas obras, expressões e gírias utilizadas na rua, se aproximando do público pelo dialeto. Capa: @emersonrosaoficial / Ilustração: @a.esibe “Ser mulhe

Além de apresentar uma obra com estética muito bem construída musical e poética,  “Anti Lock”  já se afirma como um marco em termos de concepção política. Pela primeira vez no Brasil, temos um disco com quatro grandes nomes do underground de regiões distintas do nosso país.  Galf AC (Nordeste), Nairobi (Sul), Traumatopia  e  Mistah Jordan (Sudeste).  Essa junção além do resultado artístico, pretende também mostrar outras possibilidades de trabalho coletivo, onde o afeto e a admiração recíprocas é o principal responsável pela união.  Gravado durante 3 dias em São José dos Campos,   Anti-Lock   apresenta 9 faixas do melhor possível do Rap Underground, produções que dialogam com o contemporâneo em termos de boombap. Seguindo uma escola gringa de produção, o projeto contempla todos aqueles interessados em invenções em termos de flows, rimas, métricas, loops e beats. Pois, reúne 4 figuras fundamentais e com larga milhagem em seus voos no rap nacional, não estamos diante de novatos.  O trio

Divulgação “Em Beira do Mar”, Clara dá sequência à vibe alto astral que a tem acompanhado nos últimos sons, desta vez sob a influência do afrobeat. O single contou com produção musical de Rizzi Get Busy.  "A proposta de Beira do Mar é parecida com os meus últimos lançamentos. Desde Só Sei Falar de Amor, EP que lancei em 2021, tenho trabalhado para trazer uma mensagem de amor, esperança e positividade para a galera que me ouve” , destaca. Com praia, sombra e água fresca, o audiovisual com direção de Torvic Vision complementa a vibe da canção e tem como cenário o litoral de Guarujá (SP). Beira do Mar faz parte da série de lançamentos mensais da artista em 2022. Em maio, foi lançado o single Mesmo Que Demore.  Parceiro de longa data da cantora, com quem já lançou as músicas nascer (2020), Falcão (2021) e C.V.C (2021), Rizzi celebra a realização de mais um projeto. "É sempre uma honra poder trabalhar junto com Clara. Foi muito produtivo o período de imersão que passamos juntos.

Foto: divulgação Diretamente da região norte de Pernambuco, mais precisamente no Morro da Conceição, Hemerson Silva mais conhecido como Pivor é uma jovem promessa da cena trap em Pernambuco, após uma sequência de singles com bastante repercussão nas plataformas, Pivor vem agora com sua mixtape de estreia intitulada “Resistir”. Produzida e lançada pelo selo Super Trap, “Resistir” é um amálgama da vivência do jovem artista, por meio de 8 tracks que falam sobre vitória, superação e mudança de vida, tudo isso mesclado a sonoridade forte do trap onde o artista traz flows, melodias e letras que retratam toda sua luta. No time de produção, a mixtape conta com beats de Davi No Beat, Gus e Super, além da produção executiva do selo Super Trap, uma produtora nova que vem crescendo bastante em Pernambuco e que ganha cada vez mais espaço nos portais de mídia e em lines de shows no estado. Confira:

MC Luanna é um dos nomes em ascensão na cena cultural paulista, a MC narra sua história enquanto mulher preta e favelada com seus versos repletos de sentimentos. Contrariando o clima romântico do mês de junho, a artista lança “Maldita” , seu primeiro EP, que aborda relacionamentos e experiências afetivas da vida real e mostra que o cotidiano na periferia paulista é bem diferente das comédias românticas.  Com quatro músicas inéditas, o projeto que antecede sua primeira mixtape, ambos desenvolvidos em parceria com o produtor musical Mello Santana, traduz suas experiências amorosas e as dos seus ciclos sociais e familiares, nas quais Luanna precisou assumir o controle do próprio coração e colocar seu bem estar em primeiro lugar. Através de sua arte, ela se mantém fiel às suas verdades utilizando seu vocabulário cotidiano, onde traz para suas obras, expressões e gírias utilizadas na rua, se aproximando do público pelo dialeto. Capa: @emersonrosaoficial / Ilustração: @a.esibe “Ser mulher

Foto: André Bueno  Do R&B mais romântico ao afrobeat contemporâneo, Meg Pedrozzo apresenta seu primeiro trabalho completo, o EP “Pessoas São Falhas”, em sucintos 13 minutos, duração suficiente para mostrar que gravita com facilidade entre diferentes estilos da black music. A cantora, natural do Grajaú, bairro de grande efervescência artística na zona sul de São Paulo, soube medir o clima de romance sério e de pegação na balada com seus temas sobre amor verdadeiro, flertes, festa e convivência. Com direção do produtor e multi-instrumentista Vibox , as composições ganharam batidas e arranjos - em especial as linhas de guitarra e baixo - que combinam as estéticas musicais de hoje com inúmeras referências do passado, como a clareza na voz de Meg, que optou por não fazer uso de muitos efeitos vocais para que o trabalho soasse mais orgânico, como os sons de décadas anteriores. Na faixa de abertura, “O Céu no Mar”, Meg experimenta uma combinação audaciosa, que junta o R&B a um ritmo i

A faixa "Replay PT2" é a continuação lançado em 2016 no primeiro álbum chamado “Uneguetho”. Mantendo a química entre corpos mais uma vez em um encontro sem compromisso do casal, apenas um lance. Mais um Single do segundo álbum que será lançado esse ano e já tem nome: "Bonança". E vai ser lançado pelo selo Hunkuartu Entretenimento. O single conta com a participação da  Laís Arcanjo e produção de Dj Comum . Ouçam Caprieh em todas plataformas digitais. Confira:

Credito das fotos: Gabriel Cerqueira | @cerqueirafoto A fim de criar um trabalho atemporal, Bel4triz se utiliza da sua arte para falar sobre estética, e todas as suas vertentes.  A cantora e compositora soteropolitana, Bel4triz , quer alcançar com o seu primeiro EP, intitulado “E$TÉTICA” , disponível nas principais plataformas digitais um lugar de destaque em meio a cena do rap brasileiro. Com este lançamento a artista reforça também seu posicionamento enquanto mulher preta, mãe, nordestina e periférica e se utiliza da sua musicalidade para falar sobre a palavra que dá título ao projeto. Foto: Gabriel Cerqueira | @cerqueirafoto O novo trabalho conta com as parcerias musicais de JayA Luuck, Duquesa e 7Marys, que colaboram em duas das quatro faixas que compõem o EP, além da produção musical de Alef Donk, parceiro de longas datas da artista. Bel4triz olha para a sua ancestralidade, entendendo o presente e visualizando o futuro, apoiado nisso a artista segue desconstruindo e quebrando para

Música em homenagem a Bezerra da Silva, um dos maiores sambistas que este país já teve. Um cronista social nato e defensor dos excluídos. Esta canção integra a obra, ainda em construção, "Os Bambas do Samba Nos Versos do Rap", em que o rapper Pevirguladez pretende celebrar, cantar e contar a história das grandes personalidades do mundo samba através da rima.   Confira:

O rapper Jotapê lançou na última quinta-feira (09/06) a faixa “20k”, em todas as plataformas digitais. O título da faixa celebra a fase de ascensão do artista e faz referência ao prêmio que ele ganhou no aniversário de cinco anos da Batalha da Aldeia, quando foi campeão ao lado de Apollo e Big Mike. “A música 20k significa o auge da minha carreira até esse momento, é o ponto mais alto que já cheguei dentro da realidade de 5 anos de batalha. Hoje eu sei que não é vai parar por aí, mas naquele momento era tudo que eu queria e tudo que eu podia.   A música fala tanto da minha ascensão quanto de ocupar lugares que a gente pensava que não ia conseguir, sobre realizar um sonho que você sempre quis, sempre viu como muito distante e se enxergar ali dentro, então eu tentei passar o máximo disso na música. É um pouco da história da minha vida, é um pouco da minha história nas batalhas, um pouco sobre o que acho das coisas, mas a música não é só sobre minha caminhada, eu também tiro uma onda, fal

Foto: Thiago Maia Com as participações do pai, Serjão Loroza, da irmã, Luiza, e de Neyriellen Ferreira, segundo trabalho da carreira do cantor e compositor chega a todas as plataformas O amor vivido a cada momento e as suas ressignificações, com encontros, desencontros, desejos, anseios, distância e solidão. Essas nuances e os seus desdobramentos compõem “Quando Chega” , do cantor e compositor João Loroza . Lançado pelo selo Mondé Musical com produção de Pedro Guinu e participações do pai, Serjão Loroza, da irmã, Luiza, e da cantora Neyriellen Ferreira, o segundo single da sua carreira está disponível nas plataformas digitais. A canção foi feita em meio à quarentena, em 2020, e foi a primeira gravada em estúdio por João. Ele começou a compor pensando nos casais que foram afastados pela pandemia e as formas de amar um ao outro mesmo à distância. Com o tempo e a flexibilização, ausências e reaproximações, a música foi ganhando outros significados, como o lugar da solidão nos relacionamen

Foto: André Bueno Envolvente. Assim pode se dizer sobre “Pessoas São Falhas”, de Meg Pedrozzo, música em que a cantora demonstra, desde a primeira nota, seu calibre vocal, uma voz macia, grave e cheia de emoção. A estreia da carreira solo da Meg foi no ano passado, com o single “Estalo”, mas sua atuação é bem anterior a isso, tendo sido vocalista e compositora do grupo The Monkey’s THC , de 2013 a 2021, além de experimentos conjuntos em projetos como Graja Minas, Psicopretas e Mulheres Negras do Rap Homenageiam.  Pronta para dividir suas próprias composições e assinatura musical, Meg chega sabendo o que quer mostrar e fazer tanto com o novo single quanto no EP que vem na sequência, também chamado Pessoas São Falhas, com produção do beatmaker e multi-instrumentista Vibox , que tem sons com Indy Naíse, Bivolt e Tramando Ideia Rap, além de ter sido um dos participantes da série SobeJunto da Budweiser lançada este ano. Nesta primeira amostra do EP, dá para notar que ela não se inibe em p

Sendo este o décimo primeiro trabalho solo do artista, 27 é um álbum idealizado como presente para os seus ouvintes, em comemoração ao seu aniversário de 27 anos. Contando com uma estética gospel inspirada em álbuns como The Life of Pablo (Kanye West), Blonde (Frank Ocean) e Grana Azul (Rodrigo Zin), 27 de Yunnin aborda gratidão, família, legado e paixão em suas letras, conflitando diretamente com reflexões sobre autoconfiança e expectativas, cadenciados dentro de usos instrumentais de sua voz em acapellas sintetizadas melodicamente para a ambientação do projeto.  A capa de 27 é inspirada nos conceitos de My Beautiful Dark Twisted Fantasy de Kanye West e Born Sinner de J. Cole, tratando da dualidade presente no álbum em uma obra assinada por Isadora Pacheco em colaboração com Yunnin, que ficou responsável pela diagramação. O álbum possui a produção, mixagem e masterização realizadas por Yunnin e participações especiais de $ematilha (SP) em Luz & Caos, Cabrisa (SP) em Seu Mundo e Po

No primeiro lançamento da artista pelo selo Straditerra, Killa Bi se apropria da estética do Drill no clipe de uma das faixas-destaque do seu último EP É uma fase de novos começos para a artista de Pindamonhangaba (SP), Killa Bi. No final de maio, a MC assinou com o selo e produtora do sul de Minas Gerais, Straditerra, uma parceria que promete manter a evolução da artista e trazer importantes lançamentos para um futuro próximo, que tem despertado grandes expectativas na artista.  “Minhas expectativas são as melhores. Eu já acompanhava o trabalho da Straditerra fazia um tempo e sabia da sua competência como selo. Existia uma carência de equipe por parte da Killa Bi, realmente era muito difícil conseguir dar conta de tudo e por conta disso existem vários detalhes a serem ajustados. Essa parceria tem tudo pra dar certo. Era a parceria que eu tava buscando há tempos e aconteceu de maneira natural, com um selo que eu já admirava, que já me conhecia e que respeita meu trabalho” , comentou Ki

Foto: Didico Celebrando o amor entre mulheres, Gabriellê acaba de lançar videoclipe para a doce e inédita canção “NEGUINHA” . Em parceria com Ingrid Martins , MC, poeta e também companheira da artista, a faixa reflete sobre a importância de abraçar a si mesma, antes e dentro de qualquer relacionamento afetivo. “Essa é, sim, uma lovesong. Mas, nas entrelinhas, trago também um valioso lembrete de manutenção do autocuidado. Acredito que essa seja uma mensagem importante, sobretudo para nós, mulheres negras, que não fomos incentivadas socialmente a nos priorizar. Precisamos! Precisamos falar sobre o amor que não anula quem somos. Como canto nesse trabalho, não vá esquecer de ti”. Para a versão audiovisual, assinada por Demobuda , imagens em preto e branco são intercaladas com takes mantidos em efeito negativo. Na produção musical, Filipe Gomes (também integrante do bando Aláfia, referência da cena autoral). “Gosto de compor sobre coisas que me inquietam. Nesse momento, vivo uma relação q

Quebrando uma breve pausa de seis meses após o lançamento de seu último projeto, o álbum Nova Escala, Pt. 2, WARLLOCK volta aos estúdios para registrar o single inédito “Mantra”. A faixa é fortemente influenciada pelo subgênero Crunk, que por sua vez influenciou tendências bastante populares no rap, como o próprio trap. Marcado por baterias generosamente espaçadas, típico do gênero, o instrumental assinado pelo beatmaker Ogaia traz a ambientação perfeita para as linhas ácidas do rapper de Florianópolis-SC. O título da música remete especialmente à repetição de palavras, tal um mantra budista, que é outra característica fundamental do Crunk. Na letra, WARLLOCK surge em um tom irônico, como de praxe, recapitulando sua trajetória até então na carreira musical. “Esta letra nasceu de um momento bastante estressante causado por desencontros, separações e acusações. Foi um jeito que encontrei de transformar a angústia em arte e a raiva em terapia. Eu já tinha o beat do Ogaia guardado há um t